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- Shun Murakami garantiu a vaga olímpica asiática para o Japão, confirmando assim que no Mundial 2010 haverá uma vaga extra na prova masculina sem qualquer restrição geográfica.
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Foi um dia final épico no Japão, com o Brasil a sair como grande vencedor da edição de 2019 do Mundial ISA. Muito por culpa do triunfo de Italo Ferreira na final masculina, onde marcou mesmo a única nota 10 de todo o evento. Quanto a Kikas terminou no 7.º posto final, ficando às portas da final da repescagem e ajudando Portugal a repetir o 11.º posto da geral que tinha alcançado na última edição.
Kikas conseguiu mesmo avançar no primeiro heat do dia, que foi vencido pelo japonês Shun Murakami, e onde o indonésio Rio Waida ficou pelo caminho. Murakami garantiu aí a vaga olímpica asiática para o Japão, confirmando assim que no Mundial 2010 haverá uma vaga extra na prova masculina sem qualquer restrição geográfica.
A aventura de Frederico chegaria ao fim no heat seguinte, em que, curiosamente, estiveram juntos todos os surfistas que garantiram vaga olímpico e onde o português acabou eliminado por apenas 0,04 pontos. O marroquino Ramzi Boukhiam venceu esse heat da ronda 11 de repescagem, com Shun Murakami a bater Kikas por muito pouco. No último posto ficou o neozelandês Billy Stairmand.
Murakami viria a ser a grande surpresa do evento, depois de garantir a vaga na final das medalhas. O japonês conseguiu bater Kelly Slater e Ramzi Boukhiam na final das repescagens, que foi vencida por Italo Ferreira. Ainda assim, o 5.º posto final de Slater é bastante digno de registo, sobretudo para um atleta de 47 anos.
Aproveitando a embalagem da final de repescagem Italo Ferreira acabou mesmo por sagrar-se campeão mundial, naquele que se pode dizer que foi o primeiro grande Mundial ISA. À nota 10, o surfista brasileiro juntou um 7,77 e bateu o norte-americano Kolohe Andino ao sprint. Gabriel Medina terminou no 3.º posto e Murakami ficou com o cobre.
Um desfecho que deu o título ao Brasil, deixando os norte-americanos com a prata. O pódio ficou fechado com o Japão. O Peru, que tinha vencido a prova feminina por Sofia Mulanovich, terminou no 4.º posto, com o top 5 a ser fechado pela África do Sul.
Quanto a Portugal foi a 2.ª melhor seleção europeia, superada apenas pela Espanha (9.º) e à frente da sempre poderosa França (13.º). Fora cerca de 150 pontos a separar a Seleção Nacional do top 10, que foi fechado pelo surpreendente Canadá.
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FotografiaISA
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FonteRedação
