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- Conclusão após a análise dos efeitos das alterações climáticas na saúde dos habitantes da Ásia Pacífico.
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Nos últimos anos muito se tem falado sobre as nefastas consequências que as alterações climáticas podem trazer para o futuro da humanidade, isto apesar de alguns líderes políticos teimarem em ignorar este sério problema ambiental.
Porém o problema existe mesmo e agora um recente estudo, publicado na passada quarta-feira, deixa um novo alerta sobre este delicado tema.
O relatório em causa diz que os efeitos das alterações climáticas podem causar deficiências psíquicas, defeitos de nascimento, obesidade, asma ou depressão, entre outros problemas, se não foram adotadas medidas para lhes fazer frente.
O trabalho é da Aliança Australiana de Saúde Global (GHAA, sigla em inglês) que analisa os efeitos da mudança climática na saúde dos habitantes da Ásia Pacífico, especialmente nas zonas propensas a desastres naturais e nas quais os cultivos foram afetados pelo intenso calor.
Isto manifesta-se aos dois anos com a perda de pelo menos 14 pontos de coeficiente intelectual, assim como um menor vocabulário, enquanto a longo prazo revela deficiências no processo de aprendizagem, problemas de obesidade e mentais na adolescência.
O estudo também afirma que o aumento do calor pode produzir ou exacerbar pandemias como o zika e outras doenças transmitidas por mosquitos bem como agravar outros problemas pela deterioração da qualidade do ar e a água como a asma, as alergias, pneumonia ou diarreias.
"Não se vai poder beber das fontes de água. As alterações climáticas foram inclusivamente vinculadas à depressão", segundo o relatório, que realça os problemas na saúde mental gerados pela escassez de recursos e os desastres naturais.
Além disso, o aumento do nível do mar ou os desastres naturais podem minguar os cultivos, o que pode causar um maior problema de desnutrição entre as populações vulneráveis, segundo o estudo, que afirma que colheitas de grãos como o milho, trigo, arroz ou soja vão cair pelo menos 10% em 2050.
A investigação também destaca que o aumento das temperaturas provoca um maior absentismo laboral devido ao stress, que no caso da Austrália custa-lhe anualmente cerca de 8.700 milhões de dólares australianos (5.369 milhões de euros).
Noutro estudo publicado em 2017, o GHAA afirmou que em 2100 uma em cada três pessoas do planeta estará exposta a ondas de calor extremo suficiente para causar a morte.
A organização dá nove recomendações que incluem o reconhecer que as alterações climáticas têm impacto na saúde da população, a capacitação dos profissionais da saúde a respeito destes efeitos e medidas para reduzir o seu impacto, entre outras.
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FonteRedação
