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- É a data mais recuada, do denominado Dia de Sobrecarga da Terra, desde que o planeta entrou em défice ecológico no início dos anos 70 do século passado.
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São praticamente diários os avisos dados pela Terra de que o planeta que habitamos está em permanente transformação e que essa mesma transformação não está a ocorrer em moldes positivos para a comunidade.
A mais recente notícia sobre o planeta Terra dá conta de que a humanidade atinge esta segunda-feira o limite do uso sustentável de recursos naturais disponíveis para este ano. Um cenário que ocorre três dias mais cedo do que em 2018. O alerta é dado pela associação ambientalista Zero.
Segundo a associação ambientalista, “todos os anos é apresentada uma estimativa sobre o dia em que a humanidade atinge o limite do uso sustentável de recursos naturais disponíveis para esse ano, ou seja, o orçamento natural, habitualmente designado como ‘Overshoot Day’ (Dia de Sobrecarga da Terra)” e esse dia é precisamente esta segunda-feira, dia 29 de Julho.
Em comunicado divulgado no passado mês de Junho, a organização internacional Global Footprint Network, que calcula esta estimativa e fornece aos decisores pesquisas e ferramentas para que a economia mundial se desenvolva dentro dos limites ecológicos da Terra, referiu que 29 de Julho é a data mais recuada desde que o planeta entrou em défice ecológico no início dos anos 70.
A mesma organização indica que, nos últimos 20 anos, foi antecipada em três meses a data que a humanidade terá esgotado os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar.
A Zero refere que Portugal “é um contribuinte ativo para esta situação”, uma vez que, “se todos os países tivessem a mesma pegada ecológica que o nosso país, seriam necessários 2,5 planetas”. Este ano, Portugal gastou os seus recursos naturais disponíveis no dia 26 de Maio, 21 dias mais cedo do que no ano passado.
“Atualmente, considerando a média mundial, estamos a consumir cerca de 1,75 planetas com a nossa voracidade de produção e consumo. A sobrecarga só é possível porque estamos a esgotar o capital natural da Terra, o que põe em causa o futuro da humanidade”, alerta a Zero.
Para inverter esta tendência, a associação propõe a adoção de “novas práticas”, nomeadamente na alimentação e na mobilidade.
Na alimentação, a Zero defende a promoção de uma dieta alimentar “saudável e sustentável”, com a “redução do consumo de proteína de origem animal e um aumento significativo do consumo hortícolas, frutas e leguminosas secas".
A associação defende, igualmente, a aposta na mobilidade sustentável, melhorando o acesso e as condições de operação dos transportes públicos e estimulando as formas de mobilidade suave.
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FonteRedacção
