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  • Oceanos já não oferecem refúgio aos tubarões
    26 julho 2019
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  • Zonas de pesca comercial, em mar aberto, sobrepõem-se às áreas de grande importância ecológica para os tubarões.
  • Uma investigação publicada na prestigiada revista 'Nature' não traz boas notícias para os tubarões. Isto porque uma equipa internacional, que inclui investigadores do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO-InBIO), concluiu que as zonas de pesca comercial, em mar aberto, sobrepõem-se às áreas de grande importância ecológica para os tubarões. 

    Em comunicado, o CIBIO-InBIO diz que este é um cenário que poderá aumentar ainda mais o risco de extinção dos grandes tubarões migratórios. O tubarão-azul, anequim e tubarão-branco, são alguns exemplos de tubarões que vivem em mar aberto, também conhecidos como pelágicos. A grande maioria destes predadores passa a vida a migrar por extensas áreas dos oceanos, as quais incluem zonas de atividade piscatória comercial.

    Os resultados desta investigação, que tinha o objetivo de avaliar com mais detalhe o impacto da pesca industrial sobre os tubarões pelágicos, foram obtidos através de dispositivos de localização via satélite. Assim os investigadores seguiram os movimentos de 1.681 tubarões pelágicos de grande porte (representantes de 23 espécies) e, a partir dos sistemas de segurança e anticolisão, acompanharam os movimentos das embarcações de pesca comercial.

    “Observámos que, em média, 24% do espaço utilizado ao mês pelos tubarões coincide com as zonas de pesca comercial, as quais são responsáveis pela captura da maioria dos tubarões pelágicos”, explica Nuno Queiroz, primeiro autor do artigo e investigador do CIBIO-InBIO.

    Já as áreas do oceano frequentadas por espécies ameaçadas de extinção apresentam uma taxa de sobreposição ainda maior com as zonas de pesca, podendo alcançar 76% do espaço utilizado pelos tubarões, como é o caso do tubarão-azul do Atlântico Norte, espécie de grande interesse comercial.

    Perante este quadro, investigadores de mais de 100 instituições, para além do CIBIO-InBIO, uniram esforços e fizeram um mapeamento global dos oceanos e das poucas zonas onde os tubarões podem estar protegidos da pesca comercial.

    Os autores da investigação sugerem que para proteger os tubarões será necessário implementar medidas de protecção e propõem como solução a delimitação de grandes áreas de protecção marinha ao redor dos habitats de maior importância para os tubarões.

     

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