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- Emissões de dióxido de carbono, provocadas pelos mais de 100 incêndios que já deflagraram, estão a provocar o agravamento da crise climática no planeta Terra.
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Por estes dias, o Ártico continua a ser notícia. Desta feita não é por soluções para lutar contra o aquecimento global, mas sim pelo ocorrência de um elevado número de incêndios e que, segundo os especialistas, nunca tinha sido testemunhado em pelo menos 10 mil anos.
São mais de 100 fogos florestais que deflagraram, em tal região do Hemisfério Norte, desde o passado mês de Junho. Nos últimos dias surgiram, nas redes sociais, imagens de satélite a exibirem grandes nuvens de fumo em zonas inabitáveis da Gronelândia, Sibéria (Rússia) e ainda de partes do Alasca (Estados Unidos da América).
Este avolumado número de incêndios já levaram a Organização Meteorológica Mundial a explicar, em comunicado, que tais incêndios são um desastre “sem precedentes” e que o impacto provocado pela emissão de dióxido de carbono (CO2), em níveis elevados, está a contribuir em larga escala para o agravamento da crise climática do planeta Terra.
Segundo Pierre Markuse, especialista em imagens de satélite, todos estes incêndios acontecem devido ao elevado aumento das temperaturas no Ártico. Temperaturas essas que sobem a um ritmo superior ao que é verificado no resto da Terra.
De acordo com dados disponibilizados pela Organização Meteorológica Mundial, o passado mês de Junho foi o mais quente de sempre na Sibéria bem como no Alasca. A temperatura aumentou cerca de 10ºC em relação ao período entre os anos de 1981 e 2010.
Curiosamente o mês de Junho, em que surgiram os incêndios no Ártico, foi considerado o mais quente de sempre desde que há registos. Como já dizia a célebre canção do músico português Sérgio Godinho, isto anda tudo ligado.
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FonteRedacção
