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A mais recente onda de calor que está a assolar parte da Europa, nomeadamente a Europa Central, já deixou no dia de ontem as suas primeiras marcas.

Recordes absolutos de calor foram estabelecidos na Alemanha, Bélgica e Holanda. No decorrer do dia de hoje espera-se que as temperaturas voltem a disparar numa Europa debaixo de uma onda de calor, um mês após a última vaga. 

Na Alemanha, o recorde de temperatura mais alta foi registado a Oeste. Na cidade de Geilenkirchen o mercúrio chegou aos 40.5º. O anterior recorde (40.3º) em solo germânico, curiosamente também havia sido verificado em Geilenkirchen, então em Julho de 2015.

Já em território holandês o calor, no dia de ontem, foi tanto que o metal dilatou em algumas pontes localizadas em Amesterdão e Haarlem. Situação que levou as autoridades a arrefecerem o material com recurso a água. Em Eindhoven, durante a tarde, os termómetros chegaram aos 39.2º, quebrando um máximo que vinha desde 1944.

Por fim, na Bélgica, que pela primeira vez emitiu o alerta vermelho, também foi alcançado um registo histórico. Falamos da temperatura mais alta, no país em questão, desde o longínquo ano de 1833. Tudo aconteceu na base militar Kleine-Brogel, no Nordeste, onde segundo o Instituto Meteorológico Real belga as temperaturas chegaram aos 39.9º. 

Para o dia de hoje deverá ser a capital de França, Paris, a bater o recorde da temperatura mais elevada, que é de 40,4º e foi verificado no ano de 1947. De recordar que já durante a primeira onda de calor, que assolou a Europa em 2019, a França e em especial Paris foram os locais mais afectados pelo grande aumento das temperaturas.

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