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Pela segunda vez no espaço de um mês, a Europa está novamente perante uma onda de calor, o que está a deixar em especial alerta os países da Europa Central. França é outra vez dos países mais afectados por aquilo a que, no país do hexágono, denominam de canícula.

Perante tal cenário, que forçosamente irá alterar o dia a dia das populações em causa, importa explicar o que é então uma onda de calor. 

Através de informação disponibilizada no sítio da internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), e citando a definição da Organização Meteorológica Mundial, "uma onda de calor ocorre quando num intervalo de pelo menos seis dias consecutivos, a temperatura máxima é superior em cinco graus ao valor médio diário no período de referência". 

As ondas de calor podem acontecer em qualquer altura do ano, mas é natural que as suas consequências sejam mais sentidas durante o período dos meses de Verão. O site do IPMA adianta mesmo que em Portugal Continental, Junho é o mês de Verão em que ocorrem com maior frequência vagas de calor.

Ainda que este ano, tal não tenha acontecido. Isto porque Portugal escapou à primeira onda de calor que assolou a Europa e o mês de Junho foi o mais frio, em solo nacional, dos últimos 19 anos. E agora o cenário é o mesmo. De acordo com as previsões, o nosso país também irá passar incólume pela mais recente onda de calor no Velho Continente.

A verdade é que as ondas de calor têm um grande impacto na saúde humana para além das consequências sócio-económicas que provocam num país ou região assolada por temperaturas anormalmente altas. Ao mesmo tempo contribuem para a criação de condições propícias para a propagação de incêndios florestais. 

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