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- 'Depósito' nuclear norte-americano pode, a médio prazo, dar origem a um grave problema ambiental. ONU está atenta à situação.
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Entre 1946 e 1958, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, realizou, nas Ilhas Marshall, 67 testes nucleares atmosféricos, subterrâneos e submarinos.
Entre estas detonações houve igualmente, em 1954, a da denominada bomba de hidrogénio 'Bravo, o engenho mais forte detonado pelos Estados Unidos, tendo uma potência mil vezes superior à conhecida bomba de Hiroshima, largada durante a Segunda Guerra Mundial.
Os restos de solo e cinzas, desta detonação, foram colocados numa cratera, localizada na ilha Raint, no arquipélago das Ilhas Marshall. Esta cratera foi coberta por uma camada de concreto. Porém, e em face da erosão do tempo, estão agora a aparecer fissuras nesta cúpula, sendo que especialistas estão a prever que esta cratera poderá mesmo vir a ser destruída, por exemplo aquando da passagem de um ciclone tropical.
Perante este cenário o físico nuclear Andrei Ozharovsky, especialista do programa "Segurança de Resíduos Radioativos" realizado pela Associação Socio-Ecológica da Rússia, comentou ao serviço russo da Radio Sputnik a possibilidade da penetração de resíduos dos testes nucleares nas águas do Oceano Pacífico, uma situação que é claramente nociva para o meio ambiente.
Segundo Ozharovsky, todos os resíduos nucleares, mais tarde ou mais cedo, entrarão no ambiente, porque ainda não há formas de isolamento durante todo o período em que permanecem como matéria perigosa.
Esta é uma situação que está a ser acompanha de perto por António Guterres, Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e motivou mesmo, recentemente, um encontro do responsável máximo da ONU com Hilda Heine, atual presidente das Ilhas Marshall.
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FonteAlexandre Melo
