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- Um dos principais cuidados a ter é não tocar nos tentáculos, mesmo quando aparenta estar morta na praia.
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) lançou esta terça-feira um alerta para a presença da caravela portuguesa, uma temida espécie marinha, em toda a costa portuguesa, ilhas incluídas. Na Praia Grande, em Sintra, um destes exemplares deu mesmo à costa.
A caravela portuguesa é um organismo gelatinoso de nome científico ‘Physalia physalis’ e exige bastante cautela. Um dos principais cuidados a ter é não tocar nos tentáculos, mesmo quando aparenta estar morta na praia. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros de comprimento e são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras.
Segundo o IPMA, influenciada por ventos e correntes de superfície, a caravela-portuguesa que apresenta um flutuador em forma de “balão” de cor azul e, por vezes, de tons lilás e rosa, é frequentemente avistada na costa portuguesa. Contudo, desta vez a presença poderá ocorrer em praticamente toda a costa.
A deteção das caravelas-portuguesas foi feita através do programa de monitorização de organismos gelatinosos na costa continental portuguesa GelAvista, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Criado em 2016, o GelAvista tem vindo a envolver os cidadãos na ciência para a necessária recolha de informação sobre a ocorrência ou inexistência de organismos de aspeto gelatinoso na costa Portuguesa.
Entretanto, esta segunda-feira, foi mesmo detetado e fotografado um exemplar desta espécie no areal da Praia Grande, em Sintra. O caso foi noticiado pelo portal “Sintranoticias”, já depois de ter sido comunicado à Polícia Marítima de Cascais.
Já na passada sexta-feira, a Junta de Freguesia da Costa da Caparica, no concelho de Almada, fez um alerta para o aparecimento de águas-vivas e de caravelas-portuguesas nas suas praias, enquanto a autoridade marítima afirmou à Lusa que estava a acompanhar o fenómeno.
O que fazer em caso de contacto?
Em caso de contacto com os tentáculos de uma caravela-portuguesa, a zona afetada deve ser bem limpa com água do mar e devem ser retirados quaisquer pedaços de tentáculos que possam ter ficado presos na pele. Além destes cuidados pode ainda ser aplicado vinagre e bandas quentes além ser aconselhado a procurar assistência médica.
Segundo uma nota do IPMA, qualquer ocorrência desta ou de outras espécies de organismos gelatinosos poderá ser comunicada ao programa GelAvista. A informação de cada avistamento (data, local, número de organismos e fotografia com objeto a servir de escala) deverá ser enviada para o email plancton@ipma.pt, ou através da aplicação GelAvista disponível na Play Store para sistemas Android.
Na página de Facebook do GelAvista são frequentemente partilhadas as mais recentes ocorrências de organismos gelatinosos em Portugal, e no sítio gelavista.ipma.pt está também disponível informação sobre as espécies.
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FonteRedação
