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- No final do inverno 4,8% do território estava na classe de seca severa, 57,1% na classe de seca moderada e 38,1% na classe de seca fraca.
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O inverno terminou há poucas semanas, deixando para trás muitos dias secos. Houve frio, algum sol, mas chuva muito pouca. Algo que tornou este inverno no mais quente em mais de 80 anos, mas também o quarto mais seco do século. É preciso recuar até 1931 para encontrar um inverno mais quente do que aquele que agora terminou.
Esta situação de défice de precipitação que ocorreu no inverno - o IPMA considera os meses de dezembro, janeiro e fevereiro - fez com se instalasse um cenário de seca meteorológica em praticamente todo o país, especialmente no sul, de acordo com o resumo do Boletim Climatológico a que a agência Lusa teve acesso.
Assim, no final do inverno e de acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI), 4,8% do território estava na classe de seca severa, 57,1% na classe de seca moderada e 38,1% na classe de seca fraca. Isto acabou por gerar muita preocupação no setor agrícola, embora as chuvas agora previstas para o mês de abril tenham vindo acalmar as preocupações.
O IPMA classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”. O documento indica que o total da quantidade de precipitação ocorrida nos meses de dezembro a fevereiro (145,7 milímetros) corresponde a cerca de 41% do valor médio, sendo o quarto 4.º inverno mais seco desde 2000 (os mais secos foram em 2012, 2005 e 2000).
Além do índice de seca, o Boletim Climatológico, disponibilizado pelo instituto, indica que este inverno foi quente em relação à temperatura do ar, sendo o valor médio da temperatura máxima o mais alto desde 1931. Já no que diz respeito ao valor médio da temperatura média, o IPMA refere que foi superior ao normal em 0,41 graus.
O IPMA adianta também que durante o inverno registaram-se grandes amplitudes térmicas em fevereiro, sendo que entre os dias 04 e 09 foram diárias e superiores a 20 graus em vários locais, em particular nas regiões do Norte e Centro. No mês de fevereiro foram também ultrapassados, em cerca de 30% das estações, os valores da temperatura máxima do ar. Os maiores valores da temperatura máxima em fevereiro foram registados em particular nas regiões do Norte e Centro.
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FonteRedação
