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- Estes seres desempenham um papel importante em desastres naturais que envolvam derrames de petróleo nos mares.
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Uma equipa de cientistas descobriu uma bactéria que come petróleo nas profundezas do mar, mais concretamente no fundo da famosa fossa Mariana. Trata-se de uma bactéria única descoberta fruto da análise mais completa às populações microbianas deste poço. Os resultados desta investigação foram publicados na passada sexta-feira na revista científica especializada Microbiome.
Esta descoberta aconteceu precisamente nesta fossa localizada no Pacífico Ocidental, o local mais profundo do oceano, com 11.00 metros de profundidade. A expedição foi feita por especialistas da Universidade de East Anglia (UEA), no Reino Unido, em parceria com cientistas da China e da Rússia.
“A nossa equipa recolheu amostras da população microbiana na parte mais profunda da Fossa das Marianas. Estudamos as amostras recolhidas e a equipa identificou um novo grupo de bactérias degradadoras de hidrocarbonetos”, disse o cientista da Faculdade de Ciências Biológicas da UEA, Jonathan Todd, citado em comunicado.
Segundo as explicações do cientista, “os hidrocarbonetos são compostos orgânicos compostos por hidrogénio e átomos de carbono, sendo encontrados em muitos lugares, incluindo no petróleo bruto e no gás natural”. Algo que faz com que “estes tipos de micro-organismos comam compostos semelhantes aos do petróleo, utilizando-os em seguida como combustível”.
Estes seres desempenham um papel importante em desastres naturais que envolvam derrames de petróleo nos mares, tal como aconteceu no Golfo do México em 2010. A equipa concluiu ainda que a proporção destes microrganismos que degradam hidrocarbonetos é inclusive mais alta no poço do que na Terra.
“Para nossa surpresa, também identificamos hidrocarbonetos produzidos biologicamente em sedimentos oceânicos no fundo do poço, o que sugere que uma população microbiana única está a produzir hidrocarbonetos neste ambiente”, sublinhou Nikolai Pedentchouk, da Escola de Ciências Ambientais da UEA.
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FonteRedação
