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- Ostle recolheu informações referentes ao período de tempo entre 1957 e 2016, o que torna o estudo um dos primeiros a acompanhar a quantidade de plástico no oceano.
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Um estudo recentemente publicado na revista “Nature” revela dados preocupantes sobre a poluição dos oceanos, sobretudo do Atlântico Norte e mares adjacentes. Segundo o que um grupo de cientistas conseguiu concluir, há 10 vezes mais quantidade de plástico neste mar do que aquele que havia em 2000.
A pesquisa, liderada pela bióloga marinha Clare Ostle, da Marine Biological Association, do Reino Unido, conseguiu dados sobre a acumulação do material utilizando os registos de emaranhados de objetos fabricados com plástico através de um instrumento de amostragem marinha que se chama coletor contínuo de plâncton.
Ostle recolheu informações referentes ao período de tempo entre 1957 e 2016, o que torna o estudo um dos primeiros a acompanhar a quantidade de plástico no oceano. A utilização do material cresceu de forma exponencial desde a década de 50 do século passado. O aparelho foi conduzido por mais de 6,5 milhões de milhas náuticas (12 milhões de quilometros) no oceano Atlântico Norte e em águas adjacentes.
A partir dessa ação, os cientistas concluíram que o acumulado de plástico no oceano aberto aumentou dez vezes desde 2000 em diante. Também descobriram que os emaranhados de plásticos relacionados com a pesca, como as redes, contribuíram de forma mais significativa para o aumento observado nas últimas duas décadas.
Estes são dados importantes e que vêm confirmar a ameaça que o plástico constitui cada vez mais para os oceanos e ecossistemas marinhos, assim como para o planeta. Por isso, mesmo são cada vez mais os países, incluindo Portugal, a adotarem medidas para tentar abrandar o consumo de produtos de plástico.
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FonteRedação
