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  • Moção contra prolongamento do quebra-mar no Porto de Leixões
    06 março 2019
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  • O município do Porto vai assim interceder em prol de todos os que defendem a não execução desta obra.
  • Vai ser apresenta esta quarta-feira uma moção contra as obras de prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões. Uma obra anunciada recentemente pela ministra do Mar, mas que está a gerar muita polémica entre a comunidade local porque, entre outras coisas, irá colocar em risco o surf e as atividades económicas ligadas às atividades aquáticas.

    Esta moção será apresentada pelos vereadores eleitos pelo movimento “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido” na reunião de executivo municipal desta quarta-feira e servirá para apelar à participação cívica de todos os cidadãos na defesa de um bem coletivo que não querem ver destruído.

    O município do Porto vai assim interceder em prol de todos os que defendem a não execução desta obra, que poderá terminar com a onda de Matosinhos. “Torna-se essencial entender a extensão do impacto que representará para o Município do Porto, em todas as suas dimensões”, começa por dizer a moção.

    “Por que a relação da cidade com o rio e com o mar faz parte da sua identidade única e que não pode ser alienada sem que haja uma justificação plena que elimine outras alternativas. O facto de ser reconhecida a necessidade do Porto de Leixões se adequar, em termos das suas infraestruturas, à evolução da frota mundial de contentores não pode, só por si, justificar que essa adequação seja feita a qualquer preço e sem a avaliação e consulta de quem é diretamente afetado”, pode ler-se.

    A moção questiona ainda o estudo de impacte ambiental realizado e fala noutras soluções para este caso. “Impõe-se avaliar a questão relacionada com a necessidade de extensão de 300 metros adicionais ao quebra-mar existente, sabendo-se que foram estudadas soluções de menor dimensão. Embora reconhecendo a análise de outras soluções, o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) é omisso nas razões que levaram ao seu afastamento, não avaliando tão pouco o benefício que estas poderiam representar para o ecossistema local das zonas balneares afetadas”, apontam.

    A moção dá ainda um exemplo de uma obra idêntica que acabou por ser repensada depois do protesto cívico. “O Porto tem memórias recentes de um caso semelhante, referente à “melhoria da acessibilidade e das condições de segurança na Barra do Douro”. Há 20 anos, técnicos e especialistas também apontavam para a necessidade de uma intervenção muito intrusiva com a construção de molhes de grande dimensão”, lembram.

    “A verdade é que, depois da participação cívica de um movimento então apelidado de “Movimento dos Notáveis”, que reuniu personalidades como Siza Vieira, Nuno Grande, Artur Santos Silva e Miguel Veiga, e que levou a um protesto em Bruxelas, o projeto foi redesenhado numa lógica de prudência e interesse público. Passados todos estes anos, verifica-se que os molhes atuais, de muito menor dimensão e impacto, respondem totalmente às necessidades”, frisa a moção.

    Entretanto, foi lançado já esta semana um forte movimento cívico contra estas obras: o "Diz Não ao Paredão Matosinhos Merece Melhor". Humberto Silva, bodysurfer e nadador salvador de Matosinhos foi o responsável pelo lançamento do movimento e vai estar esta quarta-feira num programa radiofónico a falar sobre a situação.

     

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