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  • Fica a conhecer um pouco melhor o único português no circuito mundial de Longboard a representar a nossa nação.
  • O circuito mundial de Longboard está prestes a arrancar com uma importante etapa na histórica praia de Noosa, na Austrália. E Portugal vai estar representado neste Noosa Longboard Open. João Dantas será o único representante da armada lusa a marcar presença num evento que tem um estatuto LT6000, deverá arrancar às 21h00, sendo que o João está no Heat8.

    João Dantas e Kathleen Barrigão campeões Nacionais Longboard 2018

    A campeã nacional de longboard achou e muito bem que estava na hora de ficarmos a conhecer um pouco melhor o João Dantas, fica então com uma entrevista de Campeã para Campeão:

    Kathleen Barrigão - Em primeiro lugar, gostava que fizesses uma pequena apresentação pessoal, de como tem sido o teu percurso no longboard a nivel nacional e internacional? ́

    JD - Sou o João Dantas, tenho 21 anos, sou de São Pedro do Estoril e foi lá que comecei a surfarquando tinha 7 anos. Em 2014 surgiu pela primeira vez a categoria de Longboard Sub18, e foi ai ́, com o apoio da comunidade de longboard de São Pedro do Estoril, os treinos e acompanhamento do João Ferreira e a visão do Surfing Clube de Portugal que começou a minha “carreira” no longboard. Fui campeão nacional sub 18 e vice campeão europeu sub 18 em 2014.

    Em 2015, com 17 anos deixei os sub18 de lado e fui campeão nacional Open, o mais jovem em Portugal até hoje. Em 2016 revalidei o título nacional open. Em 2017 fui Campeão Europeu de Longboard Open, Campeão Europeu por seleções, Portugal sagrou-se Campeão, fiquei em 4° no Festival Internacional de Salinas e em 3° no Boardmasters QS em Inglaterra, onde venci o 11x campeão Europeu e top mundial Ben Skinner, tendo ficado no Top 5 do Ranking do QS Europeu.

    Em 2018 conquistei o 3° título nacional. Mas, uma lesão nos joelhos afastou-me um pouco dos eventos seguintes.

     

    KB - Vai ser a tua segunda viagem à Austrália. Fala-me das tuas expectativas para esta prova tendo em conta que o nível de longboard vai ser muito elevado.

    JD - O nível vai ser muito alto e vai ser numa das ondas mi ́ticas do longboard, em Noosa. Tive a sorte de estar láo ano passado e fiquei com uma boa noção de como a onda funciona. Espero fazer o meu melhor Surf e mostrar que Portugal também tem ni ́vel no longboard.

    KB - Quais é que achas que são as diferenças principais entre o surf nacional e o internacional?

    JD - Na minha opinião Portugal tem altas ondas e não há como questionar que éum dos melhores destinos de surf da Europa e atédo mundo. No entanto, temos muito trabalho a desenvolver para chegar ao nível de surf que existe lá fora. Estamos num bom caminho e játemos alguns atletas entre os melhores do mundo como no bodyboard, no shortboard e agora começamos a ter no longboard, também. Mas a falta de cultura e de respeito pelas modalidades fora do “mainstream” que éo shortboard ainda é muita, temos de nos unir e tornar o Longboard mais visível a atrativo.

    KB - Conta-me um pouco de como foi a tua preparação para esta prova de qualificação para o mundial, na Austrália.

    JD - Vim de uma lesão que me deixou um pouco abalado. Estou ainda em fase de recuperação e tenho de agradecer a todos aqueles que me têm ajudado. O Vasco da Surfset tem feito um acompanhamento individualizado e especializado que me tem permitido elevar os níveis de confiança e a massa muscular essencial para a recuperação.

    Tenho conseguido conciliando o meu trabalho com a preparação fiísica, fora de água e muito trabalho no mar.

    Ultimamente tenho voltado a fazer mais shortboard e sinto que me ajuda bastante. Uma leitura de onda diferente e outro tipo de surf émuito bom para abrir horizontes e termos outra visão das coisas. O mais importante para mim éestar dentro de água, seja de longboard, shortboard ou de barco.

    KB - Fala-me nas diferenças entre os critérios de qualificação para o circuito mundial de longboard deste ano a comparar com os do ano passado.

    JD - Este ano a primeira prova do CT de long tem entrada livre. Ou seja, quem obtiver um bom resultado nesta prova vai bem lançado para obter a qualificação. Nos anos anteriores apenas te qualificavas pelos QS existentes no teu Continente, no meu caso Europa, e havia apenas 2 vagas para homens. Este ano, o circuito mundial é constituído por 4 provas (Noosa, Austrália – Pantin, Espanha – Nova York, USA – Taiwan, China) Só os melhores estarão presentes na última etapa que irá definir o novo Campeão Mundial. Este novo critério vem mudar um pouco o jogo, na minha opinião, para melhor! Por agora, sou o único português no circuito e tudo farei para representar bem a nossa nação.

    KB - Para além de ter um bom resultado quais são os objetivos que tens para esta viagem?

    JD - Aprender com os melhores, evoluir o meu surf, conhecer novas pessoas e culturas e acima de tudo divertir-me e aproveitar ao máximo!

    KB - Para além desta prova quais são os teus objetivos a nível nacional e internacional para este ano?

    JD - Este ano, tenho como objectivo correr as etapas todas do Nacional e renovar o título, ficar noTop 3 Europeu e qualificar-me para Taiwan.

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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