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- Esta posição faz parte de uma resolução aprovada esta segunda-feira em reunião extraordinária de Câmara, com um voto contra do PSD.
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O executivo da Câmara Municipal de Matosinhos exigiu, esta segunda-feira, conhecer o “projeto global” que envolve o prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões e solicitou ainda a elaboração de um “estudo externo e independente que avalie o impacto ambiental do conjunto de investimentos”, segundo noticia o “Jornal de Notícias”.
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A Câmara Municipal de Matosinhos defende que a obra não deve ser adjudicada, enquanto a Autarquia não tiver acesso “ao projeto global”, elencando ainda uma série de condições que devem ser cumpridas antes, durante e após a construção. Esta posição faz parte de uma resolução aprovada esta segunda-feira em reunião extraordinária de Câmara, com um voto contra do PSD.
“A Câmara de Matosinhos não pode deixar de manifestar a sua profunda preocupação face aos diversos impactos urbanísticos, ambientais e ecológicos e à possibilidade de deterioração da qualidade de água e ar, ruído, alteração morfológica da praia, das ondas e excessiva contentorização após a realização dos supracitados investimentos”, pode ler-se no documento.
Embora considere que “os investimentos para melhorar a competitividade e eficiência do Porto de Leixões assumem uma enorme importância para o concelho”, a Câmara de Matosinhos sublinhou que “as pessoas também são de vital e ilimitada importância”.
Esta decisão surge numa altura em que o movimento “Diz Não ao Paredão” ganha cada vez mais apoiantes, com a petição lançada Surfrider Foundation Europe para travar esta construção a contar já com mais de 6 mil assinaturas. Os problemas ambientais que podem resultar desta construção são um dos principais fatores tidos em conta pelos apoiantes do movimento.
Clica aqui para assinar a petição!
No sentido de mostrar o desagrado dos amantes da praia de Matosinhos, o movimento #DizNãoAoParedão organizou uma manifestação no dia 7 de Abril com ponto de encontro às 13h00 na praia de Matosinhos:
“Contamos contigo para formar o maior NÃO humano, alguma vez feito em Portugal.
A APDL quer prolongar o quebra-mar exterior por mais 300 metros, naquele que será o maior atentado ambiental, social & urbanístico, que a cidade de Matosinhos, já viveu nos últimos anos.
Dizemos NÃO, à poluição da água e à erosão costeira, ao progresso em detrimento das praias e da qualidade de vida de todos os seus utilizadores, ao fim dos desportos de ondas e ao fim do valor turístico e urbano de uma cidade histórica.
Lutamos pelo desenvolvimento sustentável e realista, pela saúde pública, pelas gerações futuras, pela valorização da cidade, mas principalmente, por um Matosinhos de Horizonte e Mar.”Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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FonteRedação
