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- Uma das maiores ameaças para com a vida marinha acontece no Atlântico e com o alto patrocínio de Donald Trump.
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A ação do homem no fundo do mar é cada vez maior e o ruído provocado pelas mais diversas atividades, desde a exploração geológica até ao tráfico crescente de navios contentores, está a colocar em perigo a vida marinha, levando mesmo à extinção de algumas espécies.
Uma das maiores ameaças para com a vida marinha acontece no Atlântico e com o alto patrocínio de Donald Trump. A presidência norte-americana deu aval positivo à rentabilização económica do Atlântico, o que tem levado a algumas práticas disruptivas, como as poderosas explosões de ar comprimido para detetar petróleo e gás no mar.
Com níveis sonoros que chegam a ultrapassar os 200 decibéis (equivalentes a 260 à superfície; para comparação, um concerto rock anda pelos 120), essas explosões podem ser às dezenas em simultâneo, chegando a atingir 7000 por dia. Os ecos são captados por “hidrofones” próximos da superfície e analisados para compreender as características geológicas da zona e determinar se existem nela jazidas de petróleo ou gás.
Esta situação levou já a muitas críticas por parte de organizações ambientalistas, que agora recorreram aos tribunais de forma a tentar parar esta ameaça para algumas espécies marítimas. Há já, igualmente, 10 estados norte-americanos a pensarem juntar-se à causa, levando o assunto para as instâncias competentes.
Os efeitos nocivos desta atividade atingem todos os seres marinhos, desde as baleias até ao plâncton. Numa ampla área à volta das explosões, os animais podem ser dispersados ou mesmo desaparecer. Quando não morrem logo, sofrem danos físicos consideráveis, incluindo surdez e hemorragias.
A comunicação com os membros da sua espécie também acaba por ser dificultada ou impossibilitada, algo que pode significar um risco imediato para a sua sobrevivência. “Disparam aproximadamente a cada dez segundos, 24 horas por dia e durante meses. Têm sido detetadas a 4000 quilómetros de distância. São impactos enormes”, explicou o especialista em conservação marinha Douglas Nowacek, “New York Times”.
Além desta ameaça, o aumento do fluxo marítimo, sobretudo de navios contentores também está a colocar em risco muitas espécies, devido ao cada vez maior ruído causado por esse tráfego. Isto porque a passagem dos navios contentores implica o rebentar maciço de bolhas, que acaba por ser bastante prejudicial para a vida marinha.
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FonteRedação
