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- Um dos objectivos do projecto é o de fazer crescer a economia do mar, numa tentativa de descentralização e maior envolvimento das economias locais
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Na passada Sexta-feira foi apresentado, na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, o processo de certificação das Estações Náuticas de Portugal, “uma rede de oferta turística náutica de qualidade, organizada a partir da valorização integrada dos recursos náuticos presentes no território”, segundo comunicado.
O projecto, coordenado pela Fórum Oceano, está a ser desenvolvido em colaboração com o Grupo Dinamizador do Portugal Náutico e tem a participação de organizações da Administração Pública, entidades de âmbito regional do Turismo em Portugal, autarquias locais e outras entidades com actividades e competências na área da náutica.
Na sessão, que contou com casa cheia, entre membros do Grupo Dinamizador Portugal Náutico, representantes de autarquias, entidades regionais de turismo, empresas, associações e instituições de ensino superior, participaram ainda a Campeã Mundial de Bodyboard, Teresa Almeida, e o surfista Hugo Vau, que surfou recentemente uma onda que aguarda o reconhecimento de maior onda do mundo já surfada (clica aqui para ler a entrevista na integra). Os atletas aceitaram o convite para serem os primeiros embaixadores das Estações Náuticas de Portugal.
Este é “um projecto que está na linha daquilo que é a nossa estratégia de economia do mar”, referiu o porta-voz da ministra do Mar, acrescentando que este projecto leva a um “desenvolvimento e a uma lógica de diversificação de actividade”, nomeadamente a actividade náutica. Fazer crescer a economia do mar, “numa tentativa de descentralização e maior envolvimento das economias locais” são alguns dos objectivos do projecto.
Nas palavras de Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, é preciso que “Portugal seja cada vez mais uma descoberta” e seja possível “através do mar chegar a todo o país”. Para a Secretária de Estado do Turismo, esta é uma “rede de oferta que nos leva a poder comunicar aquilo que de facto Portugal já é”.
Como explicou António José Correia, ex-presidente da Câmara de Peniche, o modelo associou-se primeiramente à FEDETON – Fédération Européenne de Destinations Touristiques Nautiques, entidade gestora da rede internacional de estações náuticas.
Tendo como base no modelo francês e no espanhol, posteriormente desenhou-se um modelo português, centrado na organização dos territórios. Esta rede vai estar ligada com as demais da União Europeia, através de uma plataforma online.
Este é um projecto que não está confinado ao mar, como tal, António José Correia relembra que este deverá passar também pelo interior do país – em barragens, rios e albufeiras. Assim, esperam-se candidaturas abrangentes – desde estaleiros, empresas de reparação naval, de hotelaria, empresas marítimo-turísticas, ou eventos náuticos que possam agregar. Em termos de financiamento, numa tentativa de premiar e estimular o associativismo, uma candidatura apresentada por um associado são mil euros. Para não sócios é o dobro.
No próximo ano, esperam-se entre sete a dez estações náuticas já reconhecidas e, a partir do momento que esteja reconhecida, segue-se a monitorização. Agora, na opinião de António José Correia, “há que ser exigente, de modo a que, uma vez reconhecido, porque o reconhecimento é por cinco anos, as pessoas achem o reconhecimento responsável”.
Fórum Oceano alarga portefólio de associados
Após a sessão de apresentação do processo de certificação das Estações Náuticas de Portugal, decorreu uma reunião da Direção da Fórum Oceano, na qual foram admitidos dois novos associados: SONAE CENTER SERVIÇOS II, SA e OCEANPTEVENTS, SA.
Recorde-se que a SONAE lidera atualmente o projeto mobilizador ValorMar, do qual a Fórum Oceano é parceira, que visa a valorização de recursos marinhos, através da investigação, desenvolvimento e demonstração de novos produtos e da melhoria de processos produtivos através do desenvolvimento de novas tecnologias.
A OCEANPTEVENTS é uma empresa que se dedica à organização de eventos desportivos náuticos. Detém, desde 2013, os direitos para a representação, organização e promoção dos Projetos WSL (World Surf League) em Portugal.
Esta concessão surge no seguimento das recentes alterações ao modelo de gestão do surf internacional, o qual passou a ser detido exclusivamente pela WSL.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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