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Pipeline é a onda mais mortal do planeta. Desejada por muitos e temida por outros tantos, a meca do surf mundial já reclamou várias vidas e deixou outras na corda bamba. Devido a essa proximidade ao perigo, há surfistas que preferem jogar pelo seguro. Nathan Fletcher é um deles, dando nas vistas por surfar Pipe de capacete. Tal como o mítico Tom Carroll (na foto) também fazia nos seus tempos áureos.

De acordo com a explicação de Fletcher, o capacete serve para reduzir riscos. Que o digam Owen Wright ou Dusty Payne. O primeiro sofreu uma contusão cerebral que o fez ter de aprender a surfar novamente. Dusty sofreu mazela idêntica, estando quase um ano afastado da água. E isto são apenas os exemplos recentes mais mediáticos, pois o rol de vítimas de Pipe é bem extenso.

Nathan Fletcher resume bem esta opção com uma simples frase que extrapola para outras atividades desportivas. “Os skater não vão para uma mega rampa sem capacete, pois não? Nem os pilotos de Fórmula 1 entram numa corrida sem ele…”, resume, e bem, o charger havaiano.

Numa comparação mais divertida, Fletcher explica que se sente como um “homem de negócios” e o cacete é a sua pasta de trabalho. Tudo porque o facto de ter segurança ajuda a poder fazer o take off com mais à vontade e em certas zonas onde uma queda poderá ser fatal. Sobretudo para quem não tem a cabeça protegida…

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