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  • Do Japão ao Havai a nadar pela poluição oceânica
    12 dezembro 2018
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  • Aventura foi iniciada há cerca de 6 meses e já levou o nadador francês a nadar cerca de 10 mil quilómetros pelo Pacífico.
  • Foi em meados de junho que o nadador francês Bem Lecomte, de 50 anos, iniciou um dos maiores desafios da sua vida. Depois de ter sido a primeira pessoa a atravessar o Oceano Atlântico a nadar e sem qualquer auxílio de prancha, Lecomte decidiu fazer o mesmo mas no Pacífico. Tudo com o intuito de alertar para a poluição oceânica.

    Foi em Chiba, no Japão, que Lecomte iniciou a aventura e, inicialmente, seria suposto terminar apenas em São Francisco, nos Estados Unidos. Mas o mau tempo que se tem feito sentir pelo Pacífico obrigou a mudar a rota até ao Havai, onde chegou esta semana, quase 6 meses depois do começo desta grande aventura.

    Foram mais de 10 mil quilómetros sempre a nadar. A seu lado seguia um barco, onde ele colocava todo o lixo que recolhia para observação. E não foi pouco, tendo em conta que é na zona entre a costa japonesa e a costa norte-americana que se encontra a já gigante e famosa ilha de lixo do Pacífico.

    Assim que saiu da água os media havaianos já estavam à espera de Lecomte, assim como inúmeros apoiantes. “As minhas pernas estão um pouco trémulas”, começou por afirmar o nadador gaulês à televisão havaiana, depois de chegar a terra firma. “Não estou habituado a estar numa situação tão estável, mas sabe bem. Até peguei num pouco de areia para sentir a terra”, brincou.

    ”Apanhámos muito mau tempo pelo caminho. O barco teve algumas avarias. Tentámos arranjá-lo mas não conseguimos. Estávamos em risco de perder muita informação, por isso decidimos suspender a natação e vir até aqui”, explicou Lecomte, sobre o desvio de rota.

    De acordo com os cálculos do nadador, o barco apanhava três peças de microplástico a cada minuto e ele próprio via 1 peça de plástico a cada três minutos. “Uma vez estávamos a nadar perto de baleias e passado poucos minutos aparece um pedaço enorme de plástico a flutuar. Ver isso junto da vida marinha é muito perturbador”, frisou.

    Apesar do desvio que o fez vir a terra, no Havai, Bem Lecomte mantém os planos de seguir a nadar até São Francisco. “A missão ainda não acabou. Quero alertar as pessoas para a poluição oceânica e para o perigo que ela traz para as espécies marinhas. Temos de mudar a forma como lidamos com esta situação no nosso dia-a-dia”, vincou.

     

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