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- Esta “cimeira” surgiu por iniciativa da Polónia, depois de num passado recente vários líderes mundiais terem colocado em causa as medidas que saíram do Acordo de Paris.
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Serão duas semanas que podem ser decisivas para o futuro do planeta. Este domingo foi dado o tiro de partida da COP24, uma conferência promovida pela ONU que se está a realizar em Katowice, na Polónia, e que servirá para adotar uma decisão que garanta a plena implementação do Acordo de Paris sobre o clima, as chamadas Regras de Katowice.
Esta “cimeira” surgiu por iniciativa do presidente polaco, Andrzej Duda, depois de num passado recente vários líderes mundiais terem colocado em causa as medidas que saíram do Acordo de Paris. Trump ou Bolsonaro foram alguns dos líderes que se mostraram dispostos a não seguir o acordo.
Esta será a 24.ª Conferência da Partes (COP24), da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), uma convenção adotada em 1992 e que entrou em vigor dois anos depois, hoje com uma adesão quase universal. A conferência junta os representantes das partes da UNFCCC (é uma espécie de congresso da UNFCCC) e é organizada pela Polónia pela terceira vez, juntando, na fase final, líderes de vários países do mundo.
“O pacote de implementação dará ao Acordo de Paris uma forma realista, definindo um caminho que cada país decidirá seguir para intensificar os esforços para proteger o clima. Para simplificar, não há Acordo de Paris sem Katovice”, diz a organização da conferência. Quem também estará presente é António Guterres, atual secretário-geral da ONU.
A presidência polaca pretende adotar regras e ferramentas para todo o mundo e para todas as áreas importantes em termos de emissões de gases com efeito de estufa, como os transportes, a energia, a construção ou a agricultura, equilibrando emissões e criando medidas para adaptar as economias às mudanças decorrentes das alterações climáticas. Diz também a presidência do evento que “o sucesso de Katowice será fazer progressos nos mecanismos sem os quais o Acordo de Paris não poderá funcionar em termos reais.
A cimeira vai assim procurar respostas urgentes a uma ameaça cada vez maior sob o futuro do nosso planeta. Questionado sobre a temática e sobre a própria conferência pela RTP, João Branco, presidente da Quercus, sublinhou a importância da mesma, sobretudo numa altura em que diz parece que “a humanidade caminha para o suicídio coletivo”.
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FonteRedação
