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  • Buscas petrolíferas ameaçam mamíferos do Atlântico
    05 dezembro 2018
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  • Para tentar encontrar petróleo e gás no fundo do oceano, este sistema utiliza disparos sísmicos que acontecerão todos os dias da semana, 24 horas por dia e a cada 10 segundos..
  • Donald Trump já teve intervenções públicas onde manifestou a sua iminente despreocupação e desinteresse com as questões ambientais e os problemas que o planeta enfrenta. Mas parece que os Estados Unidos também não estão preocupados em conservar a vida marinha presente na costa Atlântica norte-americana e os ecossistemas que ali existem.

    Isto porque, segundo vários meios locais, a Casa Branca deu aval para a exploração petrolífera através de um sistema de “jateamento sísmico” debaixo de água, que emite um verdadeiro bombardeamento sonoro e que, além de ajudar na procura de petróleo e gás no fundo do mar, também coloca em risco os mamíferos que ali habitam, como as baleias e golfinhos, assim como várias outras espécies e toda uma cadeia alimentar.

    Este sistema que já gerou controvérsia, depois de descobertas da sua utilização no Ártico, por volta de 2015, está a postos para ser utilizado na costa norte-americana do lado do oceano Atlântico, ou seja, de uma zona que vai da Florida a Delaware, depois de a Casa Branca ter dado aval positivo e luz verde para o mesmo.

    A reputada revista norte-americana “Surfer” também expôs recentemente a situação, explicando ao pormenor o que irá acontecer debaixo do mar. Serão disparos sísmicos que acontecerão todos os dias da semana, 24 horas por dia e a cada 10 segundos. Um verdadeiro massacre sonoro, sobretudo para espécies que utilizar o sistema sonar como meio de comunicação e sobrevivência.

    A espécie que poderá estar mais ameaçada por estes planos é a baleia franca do Atlântico Norte, cuja zona onde coabita é praticamente a mesma em que os Estados Unidos se preparam para permitir estas pesquisas subaquáticas. Várias organizações ambientais já se estão a insurgir contra a decisão de permitir tal atividade. Foi o caso do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), que garante que a atividade poderia ser realizada em zonas controladas, onde não afetasse de forma tão grave a vida marinha.

    Durante a última semana, a “National Geographic” também publicou um estudo onde se comprova que estes “bombardeamentos” sonoros são fatais para os membros mais pequenos da cadeia alimentar marinha. A população de larvas, pequenos crustáceos ou medusas bebés, que fazem parte da cadeia alimentar de várias espécies, poderão ser reduzidas em mais de 50 por cento devido a esta forma de procurar petróleo e gás no fundo do oceano. A pergunta que muitos deixam no ar é somente uma: Valerá mesmo a pena?

     

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