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- David Attenborough afirmou mesmo que as alterações climáticas são “a maior ameaça à Humanidade em milhares de anos”.
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Ano novo, vida nova. Já diziam os antigos. Mas no que toca ao planeta, bem podemos alterar o ditado para “ano novo, mentalidade nova”. São cada vez mais os alertas em relação às alterações climáticas que estão a afetar o planeta e que todos os dias se mostram através de desastres ambientais um pouco por todo o Mundo. Depois de tantos anos a fio a ignorar estes “sintomas”, talvez tenha chegado a hora de dar ouvidos ao planeta de vez…
Para quem duvida das muitas vozes que já se uniram em torno deste assunto, que promete afetar seriamente o futuro da humanidade e do próprio planeta, os fenómenos naturais que devastaram inúmeros países em 2018 deveriam ser suficientes para convencer todos a tomarmos medidas urgentes, deixando as palavras e passando rapidamente aos atos.
Olhando para o nosso país, o calor extremo que se fez sentir no verão e que colocou os termómetros acima dos 40 graus durante dias a fio, promete repetir-se em 2019. A previsão é inclusivamente de um ano ainda mais quente. Os incêndios voltaram a devastar o país, independentemente de terem sido de origem natural ou não. Mas também chuva forte, rajas de vento ou tornados causaram prejuízos um pouco por todo o país.
Mas se isto já era habitual em anos anteriores, o que dizer da passagem por Portugal do furacão Leslie. Uma tempestade brutal que inicialmente passaria pelos Açores, mas que de repente virou forças para o continente, semeando o pânico por onde passou, sobretudo na zona centro, entre Figueira da Foz e Coimbra. Um fenómeno raro e que deixou marcas profundas.
A Europa também sentiu os efeitos brutais causados diretamente pelas alterações climáticas. O nevão em Barcelona ou as chuvas torrenciais que causaram mortes em Maiorca, afetaram o país vizinho. Em Itália e França também se registaram mortes à conta das fortes chuvas. Por outro lado, países como Rússia, Suécia, Alemanha ou Reino Unido tiveram ondas de calor muito pouco habituais.
Olhando para fora do nosso continente foram várias as catástrofes a causar danos no planeta. Desde o Havai à Indonésia, onde a fechar o ano aconteceu mais um dos muitos tsunamis que têm afetado aquelas ilhas. Desta vez, mais de 400 mortos depois de um vulcão ter entrado em erupção. Foi apenas mais um aviso do planeta em relação à forma que o temos vindo a tratar, especialmente, ao longo das últimas décadas.
É também com base nisso que no passado dia 2 de dezembro, na abertura dos trabalhos da 24.ª conferência da ONU para o clima (COP24), na cidade polaca de Katowice, a secretária executiva das Nações Unidas para a Mudança do Clima alertou para o facto de as alterações climáticas estarem a despoletar estes desastres naturais cada vez mais frequentes e regulares em todo o Mundo.
Já David Attenborough foi mais longe e afirmou mesmo que as alterações climáticas são “a maior ameaça à Humanidade em milhares de anos”. O famoso naturalista britânico prevê mesmo o colapso das civilizações num futuro próximo. “*-Estamos a assistir a um desastre à escala global, provocado pelo homem. Ameaças ultrajantes ao longo de anos. Dei o meu melhor para contar a verdade como a vejo. O mundo está a aquecer e a ciência está a comprová-lo de forma clara”, atirou.
Por tudo isto chegou a hora de agirmos de vez para salvar o planeta. Não somente por nós, mas também pelas futuras gerações que estão para chegar, onde se incluem os nossos filhos e netos. Para que eles também possam conhecer um dia o planeta como o recebemos de gerações anteriores. Embora isso seja cada vez mais uma utopia. Ainda assim, é importante tentar travar ao máximo o aquecimento global e as alterações climáticas. Pelo que 2019 se apresenta como um importante ponto de partida para fazê-lo!
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FonteRedação
