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Uma arriba situada entre a praia do Vau e a praia João d’Arens, em Portimão, cedeu no passado fim-de-semana e provocou uma das maiores derrocadas registada nos últimos anos no Algarve. A derrocada terá atingido um volume superior a 10 mil toneladas de rochas e terra.

De acordo com o jornal “Correio da Manhã” e segundo os números da Agência Portuguesa do Ambiente, esta foi a quinta maior derrocada registada nos últimos 23 anos na região algarvia. Ainda assim, a derrocada não provocou qualquer vítima ou danos de maior.

A queda da arriba atingiu uma zona de areal apenas acessível na maré vazia. Mas o pior parece não ter passado, pois, segundo a mesma fonte, existem fissuras no cimo da falésia que indiciam o risco de novas derrocadas. Na segunda-feira, após uma avaliação da APA, a zona do topo da arriba, que era muito usada por caminhantes, foi isolada com baias metálicas. 

Em média, num ano registam-se 12 desmoronamentos naturais no litoral do Algarve, nomeadamente no inverno, em consequência da chuva e do mar agitado. No entanto, esta é a primeira derrocada registada na região desde o final do verão. Em março último já havia sido registada uma derrocada em Portimão, precisamente na praia do Vau.

Este incidente veio reforçar o alertar da Autoridade Marítima para a necessidade de ser mantida uma distância de segurança das arribas, de forma a prevenir o risco de acidentes. O Algarve tem 75 praias com arribas consideradas perigosas, entre Albufeira e Aljezur.

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