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  • Explosão do surf na Ericeira origina falta de casas para os locais
    14 novembro 2018
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  • Alojamento local está a tomar conta das casas no centro da vila. A Câmara Municipal de Mafra suspendeu autorização de novas licenças.
  • A Ericeira está a viver um fenómeno de falta de casas para os locais devido à proliferação do alojamento local (AL) ligado ao boom do turismo de surf.

    Segundo a reportagem do jornal PÚBLICO, nos últimos anos, principalmente desde 2011, altura em que aquele destino mítico para o surf recebeu a distinção de Reserva Mundial de Surf, houve uma procura crescente e acentuada por este tipo de alojamento.

    Se numa fase inicial isso contribuiu para o desenvolvimento da vila trazendo novas pessoas e impulsionando o comércio local direta ou indiretamente ligado ao surf, nos anos mais recentes a procura desenfreada de AL por parte dos turistas tornou a situação descontrolada e insustentável para as gentes da terra.   

    De apenas algumas casas de AL e hostels a Ericeira passou a estar repleta de dezenas de estabelecimentos deste género que procuram tirar o máximo proveito (e lucro) da crescente procura.

    O crescimento do turismo ligado ao surf está a expulsar os residentes que se veem aflitos para conseguir encontrar uma casa no centro da vila a um preço razoável. Muitos deles, alguns nascidos e criados ali mesmo, foram obrigados a deslocarem-se para outras zonas como Mafra. Ao passo que na Ericeira um T3 pode custar 750 euros mensais, em Mafra, o preço desce consideravelmente até aos 500 ou mesmo 450 euros.

    Clica aqui para veres as praias da Ericeira ao vivo. 

    As contas atuais indicam que um quinto das casas da vila já são alojamento local e a câmara de Mafra decidiu suspender os novos registos para tentar garantir que há casas para os locais.

    À semelhança daquilo que foi feito na capital, a câmara decidiu suspender, por um ano, a autorização de novos alojamentos locais para fins turísticos no centro da Ericeira. O executivo justifica esta decisão devido ao número crescente de estabelecimentos daquele tipo que têm surgido na vila e para que a procura de habitação não seja comprometida: dos 1093 prédios de uso habitacional, aproximadamente 20% apresentam registos de AL.

    Esta decisão, em jeito de reação ao cenário atual e, ao mesmo tempo, de antecipação para uma futura situação mais grave, argumenta a câmara, "pretendeu promover o equilíbrio entre as ofertas de habitação e de alojamento local, com dois objetivos fundamentais: garantir a qualidade de vida dos residentes e a sustentabilidade do destino turístico”.

    A suspensão vigorará até à aprovação da regulamentação municipal que definirá as regras para o AL para todo o concelho de Mafra. Uma modalidade de alojamento que, reconhece a autarquia, é de extrema importância para a região.

    Assim, procura-se manter uma dinâmica económica consistente e sustentável sendo que, além da deliberação que aguarda aprovação em Assembleia Municipal, vai ser criada uma nova equipa de fiscalização para assegurar que estes estabelecimentos cumprem as regras de higiene e conservação.

    Fonte: PÚBLICO

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