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- Projeto inovador terá um financiamento do Banco Europeu de Investimento de cerca de 60 milhões.
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O projeto chama-se Windfloat e é baseado num parque eólico offshore em que as turbinas eólicas são colocada numa plataforma flutuante ancoradas ao fundo do mar. Esta será a primeira central de energia eólica flutuante a nível mundial e ficará a 20 km da costa de Viana do Castelo.
A empresa responsável por este projeto é a Windplus, uma companhia subsidiária da EDP Renováveis, Repsol e Príncipe Power, e terá um financiamento do Banco Europeu de Investimento de cerca de 60 milhões. A segunda fase do projeto chamar-se-á Windfloat Atlantic, terá duração de três anos e o investimento ao todo será de 125 milhões de euros.
“Estamos aqui hoje para celebrar o financiamento do maior projeto a nível mundial de aproveitamento de energia eólica no mar. Um projeto de 125 milhões que têm um apoio muito significativo da Comissão Europeia, do BEI e também do governo português”, afirmou António Mexia, presidente da EDP, em meados de outubro, aquando da apresentação do projeto.
Já João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, que é responsável pela construção do parque eólico flutuante, frisou que este projeto é um trampolim para o futuro. A estimativa é que o parque eólico flutuante esteja a funcionar até o final de 2019, depois das expectativas iniciais de que estivesse em funcionamento já no verão do próximo ano.
O parque eólico de Portugal terá capacidade para produzir eletricidade suficiente para 60 mil pessoas, com uma capacidade de 25 MW transmitidas por três turbinas eólicas com capacidade de 8,4 MW cada, colocadas em plataformas flutuantes, ancoradas no fundo do mar a uma profundidade de 100 metros.
Por fim, João Pedro Matos Fernandes, o ministro do Ambiente que agora assumiu também a pasta da Transição Energética, sublinhou que a aposta financeira em tecnologias inovadoras que permitem cumprir as metas climáticas “não são rendas excessivas”.
Esta é mais uma boa notícia para a nossa costa, depois de ontem ter sido confirmada a desistência da Galp e da Eni na exploração petrolífera ao largo da costa algarvia e vicentina.
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FonteRedação
