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- A demolição teve começo na segunda-feira e terá custos na ordem dos “11 mil euros”, que serão imputados aos proprietários.
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A Câmara Municipal de Sintra informou esta terça-feira que avançou para a demolição coerciva de uma moradia construída de forma ilegal nas arribas da Praia das Maçãs. Os tribunais já tinham negada a razão aos proprietários da vivenda, que acabou mesmo por ser demolida por ordem municipal.
“A manutenção daquela situação, além de ser prejudicial para a imagem da câmara, não podia continuar pelo impacto sobre a zona litoral", explicou à agência Lusa o presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta (PS).
A moradia, situada à saída da localidade da Praia das Maçãs, na Avenida Luís Augusto Colares, foi aprovada pela autarquia em 2001, mas em janeiro de 2002 foram detetadas alterações na implantação da obra relativamente ao processo de licenciamento.
“O projeto foi aprovado pela câmara, mas o proprietário construiu com uma implantação diferente do projeto aprovado e o pedido de alterações foi indeferido com base num parecer negativo do Parque Natural de Sintra-Cascais [PNSC]”, frisou Basílio Horta.
O pedido de licenciamento de alterações ao projeto inicialmente aprovado e licenciado foi indeferido e, em fevereiro de 2002, a obra foi embargada por despacho do então presidente da câmara, o social-democrata Fernando Seara. “Aquilo estava ali há muito tempo. Desde 2003 que tinha havido uma ordem de demolição e houve também uma decisão judicial desfavorável transitada em julgado, em 2007”, salientou o atual presidente.
Após o indeferimento do projeto de alterações pela autarquia, com base num parecer desfavorável do PNSC datado de janeiro de 2003, o proprietário foi notificado em setembro desse ano para “proceder à demolição voluntária da totalidade da obra”. O proprietário não deu cumprimento ao despacho que ordenava a demolição voluntária e recorreu judicialmente da decisão da câmara, ficando a demolição coerciva a aguardar pela decisão do tribunal.
“Não era possível uma nova autorização", resumiu Basílio Horta, acrescentando que "os pedidos para regularizar aquela situação foram todos indeferidos", uma vez que "o projeto violava o POOC [Plano de Ordenamento da Orla Costeira]”. O proprietário apresentou mais recentemente "um novo pedido de licenciamento especial, que foi indeferido", afirmou o presidente da autarquia, permitindo, assim, à câmara "avançar com a demolição coerciva", para reposição da situação anterior.
A demolição teve começo na segunda-feira e terá custos na ordem dos “11 mil euros”, segundo revelou Basílio Horta à Lusa. No entanto, a autarquia afirma que o valor da operação vai ser imputado aos proprietários da moradia.
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Fonte: Lusa
Foto: Sintra Notícias
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FotografiaSintra Notícias
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FonteRedação
