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- Estes números surgem depois de a Greenpeace ter organizado 239 limpezas em setembro passado, na costa de 42 países.
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Um relatório elaborado recentemente pela Greenpeace, em colaboração com a iniciativa Break Free from Plastic, aponta as multinacionais Coca-Cola, Pepsi e Nestlé como as empresas que mais contribuem para a poluição dos oceanos nos dias que correm.
“O relatório demonstra de forma irrefutável o papel das grandes empresas em perpetuar a poluição mundial de plástico”, afirmou Von Hernández, coordenador global do movimento Break Free from Plastic, citado pela agência de notícias espanhola Efe.
Estes números surgem depois de a Greenpeace ter organizado 239 limpezas em setembro passado, na costa de 42 países. Filipinas, Tailândia, Austrália, Chile, Equador, Brasil, México, Estados Unidos, Canadá e Espanha, entre outros, foram alguns dos locais que receberam estas limpezas. A ação contou com 10 mil voluntários.
Das 187 mil peças de plástico recolhidas, 65 por cento correspondiam a embalagens de produtos de grandes corporações mundiais, com a Coca-Cola, Pepsi e Nestlé à frente. Garrafas da marca Coca-Cola foram encontradas em 40 países diferentes. Mas os nomes das multinacionais não se ficam por aqui…
Danone, Mondelez, Procter & Gamble, Unilever, Perfetti Van Melle, Mars Incorporated e Colgate-Palmolive, todas ligadas a alimentação, higiene e produtos de limpeza doméstica, são os nomes que se seguem na lista das multinacionais que mais contribuem para poluir os oceanos.
Cerca de 100 mil peças ou porções de plástico recolhidos eram de materiais que são impossíveis ou muito difíceis de reciclar, como o poliestireno, o PVC (policloreto de polivinila), PET (tereftalato de polietileno), usados sobretudo em garrafas e recipientes.
“Estas empresas têm de escolher entre ser parte do problema ou da solução. Se continuarem a utilizar nos seus produtos revestimentos desnecessários de plástico, continuarão a encorajar a poluição”, alertou Hernández.
É estimado que a produção de plástico alcance atualmente os 320 milhões de toneladas métricas por ano e, na próxima década, está previsto que cresça 40 por cento, o que aumentará exponencialmente a emissão de gases com efeito de estufa. Números que dão que pensar…
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FonteRedação
