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- O Papa Francisco desejou ainda que os mares sejam um local de encontro e não de separação de pessoas.
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A luta contra a poluição de plástico nos oceanos, um dos maiores problemas que o planeta enfrenta atualmente, acabou de ganhar um novo defensor. Nada mais, nada menos que o Papa Francisco. No discurso proferido no passado sábado, o Santo Pontífice saiu em defesa dos oceanos e pediu mesmo ações concretas para proteger os mesmos.
Na mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação 2018, o papa defendeu que não se pode “permitir que os mares e oceanos se preencham com extensões inertes de plástico flutuante”. O Papa Francisco desejou ainda que os mares sejam um local de encontro e não de separação de pessoas.
O Papa Francisco apelou à proteção do “bem inestimável” que é a água, lembrando que essa é uma “responsabilidade imperiosa, um desafio real” e que, “infelizmente”, muitos esforços têm desaparecido devido à “falta de regulamentação e de controlos efetivos”, especialmente quanto à proteção dos mares além-fronteiras.
Esta mensagem papal pode servir para alertar e ajudar a abrir mais mentalidades em relação à problemática que é a poluição de plástico nos oceanos. Uma ameaça que começa a tornar-se cada vez mais séria, uma vez que, entre vários aspetos, coloca em causa a sustentabilidade do planeta e também a cadeia alimentar.
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou em 2017 a campanha internacional ‘Clean Seas’, envolvendo governos, setor privado e a sociedade civil numa solução para o problema do plástico marinho. Em janeiro deste ano, a União Europeia lançou a Estratégia Europeia para os Plásticos com o objetivo de, até 2030, tornar reutilizáveis todas as embalagens de plástico no mercado, reduzir o consumo de plásticos descartáveis e restringir a utilização de microplásticos. Estima-se que 10% dos plásticos produzidos no mundo terminem nos oceanos e que 60 a 80% do lixo marinho sejam plásticos.
Segundo dados do Eurostat de 2015, os portugueses consomem uma média de plásticos superior à dos restantes europeus, com cada português a produzir uma média de 36 kg de plástico por ano, representa mais 5 kg do que a média europeia. No total, Portugal produz quase 370 toneladas de plástico anualmente, enquanto o conjunto da Europa é responsável por 58 milhões de toneladas.
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FonteRedação
