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- Navio de guerra vai agora potenciar o mergulho recreativo e servir de suporte à vida marinha.
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A Marinha deixou de utilizar a corveta "Afonso Cerqueira" em 2015, depois de 43 anos de serviço. Esta terça-feira, o navio foi afundado, numa operação que envolveu uma equipa de mergulhadores, chefiada por Pedro Martins.
O vice-presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza da Madeira, Paulo Oliveira, garante que todas as questões ambientais foram acauteladas. O navio foi "completamente descontaminado de todas as matérias que podem causar algum dano ao meio ambiente", desde óleos, cablagens e plásticos.
"Fica praticamente só a estrutura" que vai servir de abrigo para "organismos mais pequenos", como algas, até "espécies que enchem o olho", como dois meros residentes na corveta já instalada em Porto Santo. Além de criar um novo habitat para a vida marinha, o recife artificial vai proporcionar melhores condições para o mergulho a sul do Cabo Girão, na Ilha da Madeira.
O governo da região autónoma está já a negociar com a Marinha Portuguesa, a cedência de outros dois navios para a criação de recifes artificiais na região. Paulo Oliveira considera que se trata de uma forma de dignificar "a Marinha e os que a servem" e também de prolongar a vida da corveta.
Sobre a corveta (fonte Marinha Portuguesa):
O ex-NRP Afonso Cerqueira (F488) foi uma corveta da classe "Baptista de Andrade", desta classe ainda se encontra no ativo o NRP João Roby. A antiga corveta Afonso Cerqueira entrou ao serviço da Marinha em 28 de junho de 1975. A vida operacional do navio terminou em 11 de março de 2015 com o arriar dos símbolos nacionais.
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Fonte - TSF
Vídeo - Sandra Gonçalves
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