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  • Descoberta nau naufragada ao largo de Cascais
    24 setembro 2018
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  • Segundo Jorge Freire, esta descoberta é “diferente das outras”, uma vez que foi feita em “ambiente científico”.
  • Uma nau naufragada no Tejo, ao largo de Cascais, foi agora encontrada por uma equipa de arqueólogos da Câmara Municipal de Cascais, do Projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática do Litoral. Estima-se que o naufrágio tenho acontecido há mais de 400 anos, pelo que esta já é apelidada da “descoberta do século”.

    Foi a 3 de setembro que aconteceu esta descoberta, depois de um mergulho da equipa de arqueólogos ao largo do ilhéu do Bugio. Em declarações à agência Lusa, o diretor científico do ProCASC, Jorge Freire, explicou que os vestígios da nau foram encontrados a uma profundidade média de 12 metros e abrangem uma área aproximada de 100 metros de comprimento por 50 metros de largura.

    “Vê-se o escudo de Portugal, a esfera armilar, portanto, por aí, estamos seguramente a falar de um achado de desígnio nacional muito semelhante àquilo que foi a Nossa Senhora dos Mártires [uma nau portuguesa também do Caminho das Índias, descoberta em 1994], utilizada como motivo da Expo98, só com uma diferença, porque esta está em melhor estado de conservação, daquilo que nos é possível ver à superfície”, explicou o diretor e mergulhador do projeto.

    Segundo Jorge Freire, esta descoberta é “diferente das outras”, uma vez que foi feita em “ambiente científico”. A autarquia de Cascais informou que alguns dos artefactos, que estavam em perigo de ser perdidos, foram recolhidos e colocados em água nas reservas municipais. Entre eles é possível encontrar faiança, pimenta da Índia e uma tampa em bronze.

    “A maior parte das descobertas no país foram feitas por achado fortuito, a maior parte das descobertas em Cascais, e esta em particular, foram feitas em ambiente científico. O que estamos a fazer neste momento é mapear todos os achados que estão à superfície, para termos um diagnóstico daquilo que está visível, para ver qual a evolução do sítio em termos de sedimentação, e perceber a própria dinâmica do sítio”, afirmou.

    Para o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, esta é “uma das descobertas arqueológicas mais significativas da última década”. “O reconhecimento feito pela própria comunidade científica de que se trata da descoberta da década, do século, em termos de arqueologia marítima, é para nós uma grande satisfação”, sublinhou o autarca à Agência Lusa.

    Segundo o diretor do ProCASC “brevemente” a nau irá transformar-se num campo-escola, para a formação académica de alunos das universidades. “Temos uma ausência de campos para formar arqueólogos e nau vai ser transformada, nesse sentido [num campo-escola], porque está lá a nau e um conjunto de navios de outras cronologias muito perto deste sítio, que também necessitam de ser intervencionados, e vamos juntar-nos num planeamento”, frisou.

    Aprovado pelo município de Cascais em 2005, o projeto da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais (ProCASC) tem por objetivo recolher todo o tipo de informação histórica, numa campanha de investigação subaquática.

     

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