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Uma embarcação repleta de migrantes que procuram deixar África para entrar na Europa naufragou esta quinta-feira no Mar Egeu, causando a morte a, pelo menos, 9 pessoas, sendo 7 delas crianças. A notícia do naufrágio que ocorreu ao largo da costa da Turquia foi avançada há minutos pela agência noticiosa italiana ANSA, tendo eco por toda a Europa.

Esta é mais um episódio negro e sangrento que envolve os migrantes, que procuram fugir de África para tentar uma vida melhor na Europa. O bote onde o grupo seguia afundou, causando a morte a 9 dos ocupantes. Os mais frágeis, as crianças, acabaram por perder a vida, juntamente com 2 mulheres.

As autoridades marítimas conseguiram ainda resgatar 4 pessoas com vida. Muammer Aksoy, líder do distrito de Kusadasi, zona onde se deu o naufrágio, avançou que não foram encontrados mais corpos na zona do naufrágio. Testemunhas no local garantiram aos meios de comunicação turcos que estavam 13 pessoas a bordo do pequeno bote, o que acaba por bater certo com a contabilidade das autoridades.

Ainda não é conhecida a nacionalidade dos ocupantes da embarcação, embora as autoridades acreditem que o bote se dirigia para as ilhas gregas, onde os migrantes se preparavam para entrar na Europa.

Esta é uma situação cada vez mais trágica, como tem vindo a destacar a Agência das Nações Unidas para os Refugiados. Esta instituição fez mesmo um pedido nos últimos dias à comunidade internacional para estas mudarem a abordagem em relação aos fluxos migratórios.

Este mais recente desastre vem aumentar o número de vítimas entre os migrantes que tentam deixar África a todo o custo. Estima-se que mais de 1500 migrantes e refugiados já tenham perdido a vida enquanto atravessam o Mediterrâneo rumo à Europa.

E os números não param de subir. Nos últimos dois meses, junho e julho, a ONU acredita que 850 pessoas tenham perdido a vida desta forma. Os números de junho deste ano mostram que um em cada 30 migrantes acaba por morrer durante a viagem. No mesmo mês do ano passado estimava-se que um em cada 49 migrantes acabava por perder a vida.

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