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- As piores previsões apontam mesmo para o facto de o Ártico poder ter verões em gelo, algures entre 2030 e 2050, caso esta tendência se mantenha.
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A região do Ártico está a aquecer a um ritmo duas vezes superior ao resto do planeta. E esse facto está a assustar a comunidade científica. O cenário piorou depois da primeira “quebra de gelo” registada naquela que é considerada a “última área de gelo”, por ser a mais densa e antiga da região.
Acreditava-se que o gelo do mar a norte da Gronelândia era um dos últimos bastiões a salvo dos efeitos do aquecimento global. Contudo, devido aos ventos quentes e à onda de calor que se verificou no hemisfério norte nos últimos meses, o gelo já registou duas quebras durante este ano.
Um fenómeno encarado como “realmente assustador” pelos cientistas, por se tratar de uma das poucas áreas antigas do Ártico que não desapareceram. Mas esta nova situação faz com que os cientistas comecem a reequacionar o quanto tempo o gelo do Ártico conseguirá resistir ao aquecimento global.
“Quase todo o gelo ao norte da Gronelândia está bastante partido e fragmentado e, portanto, mais móvel”, explicou Ruth Mottram, do Instituto Meteorológico Dinamarquês, ao jornal britânico “The Guardian”. “Os eventos da semana passada sugerem que, na verdade, a última área de gelo pode estar mais a oeste”, frisou.
Quem também parece poder sofrer as consequências são as espécies animais residentes no Ártico, uma vez que serão cada vez mais “empurrados” para fora do seu habitat natural devido ao rápido desaparecimento de gelo. O cientista Zack Labe afirmou mesmo que a extensão do gelo do mar da Gronelândia está em mínimos recorde durante a maior parte do ano.
As piores previsões apontam mesmo para o facto de o Ártico poder ter verões em gelo, algures entre 2030 e 2050, caso esta tendência se mantenha. As últimas leituras do Norwegian Ice Service mostram que a cobertura gelada na área de Svalbard está 40 por cento abaixo da média daquilo que estaria na mesma altura do ano em 1981.
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FonteRedação
