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- Comunicado da organização fala numa 'atuação preconceituosa, parcial e abusiva' por parte da comunicação social e autoridades contra o Boom Festival.
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A organização do festival Boom fez chegar um comunicado à Agência Lusa onde lamenta o tratamento de que é alvo por parte da comunicação social, falando mesmo em “maus tratos” e “ostracização” por parte de Portugal para com este que é um festival internacional. Esta reação seguiu na sequência das notícias publicadas na imprensa, sobre a operação “Lua Cheia”, levada a cabo pela PJ e GNR durante a edição de 2018 do Boom, onde foram detidas 69 pessoas por tráfico de drogas.
“Não podemos deixar de nos surpreender que, neste universo [dos festivais], apenas o Boom Festival mereça tanta associação ao tema das drogas por parte de forças policiais e mediáticas”, pode ler-se no referido comunicado. A organização do festival que decorre em Idanha-a-Nova diz-se ainda “expectante” sobre a divulgação deste género de operações noutros festivais que se realizam no nosso país.
A organização do Boom explica ainda que estas operações policiais só foram possíveis devido à cooperação e “total coordenação” existente entre organizadores e forças policiais. O Boom festival realça igualmente que defende “o escrupuloso cumprimento da lei”, reforçando que até foi “alvo de elogios por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil em relação ao seu plano de “Medidas de Auto Proteção” (prevenção de incêndios), o qual foi considerado um exemplo a nível nacional.
“Por que razão um festival que, em 2018, recebeu mais de 30.000 visitantes de 147 nacionalidades, quase um milhar de artistas de diversos países, ‘workshops', palestras, inúmeras ações de promoção da sustentabilidade ambiental, continua a merecer esta atenção maioritariamente negativa, não encontrando paralelo na cobertura realizada a outros eventos, onde as operações policiais também acontecem, ainda que eventualmente não sejam divulgadas”, questionam.
O Boom festival frisa ainda que é considerado uma referência a nível internacional, arrecadando inúmeros prémios na área do ambiente; reconhecimento da ONU; ou de media como o “The Guardian” ou a “Rolling Stone”, lamentando o facto de não ter sido dada cobertura pelos media à presença no festival de Leo Hoffman-Axthelm, representante europeu da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares, que conquistou o Prémio Nobel da Paz em 2017.
“Apenas não podemos continuar a assistir a que um festival que cumpre todas as obrigações legais e fiscais, que contribui para o desenvolvimento do interior do país (...) que é alvo de constantes elogios fora de Portugal, continue, no seu próprio país, a ser vilipendiado, ultrajando não apenas o seu bom nome como também o do seu público e o da região de Idanha-a-Nova”, defende a organização.
Por fim, o comunicado fala numa “atuação preconceituosa, parcial e abusiva” contra o Boom Festival. A organização do festival, que em 2018 aconteceu de 22 a 29 de julho, garante mesmo que “já está a recorrer a todos os meios que a lei coloca à disposição dos cidadãos” para combater tal situação.
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FotografiaBoom Festival
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FonteRedação
