Homepage
- Documento só foi possível após entendimento entre as associações AABC, ESC e SOS - Salvem o Surf e a Câmara Municipal de Mafra.
-
-
Após três anos de incerteza, foi lançado na passada sexta-feira um plano de gestão para a Reserva Mundial de Surf da Ericeira. Um documento criado para o biénio de 2018/2019, que só foi possível depois de as três associações envolvidas (Associação dos Amigos da Baía dos Coxos, Ericeira Surf Clube e SOS - Salvem o Surf) terem finalizado o documento juntamente com a Câmara Municipal de Mafra.
“Este plano de gestão é muito importante pois identifica ameaças à qualidade do surf e do ambiente na Reserva Mundial de Surf da Ericeira e planifica as soluções para esses problemas”, pode ler-se no comunicado enviado pela própria SOS – Salvem o Surf. “Celebramos assim o World Oceans Day e fazemos os votos que o nosso esforço frutifique a bem do surf e do ambiente”, frisam.
Clica aqui para ver a Ericeira ao vivo!
Pedro Bicudo, responsável da SOS – Salvem o Surf, congratulou-se pela resolução deste assunto. “Este documento foi o resultado de muito trabalho de campo, muitos estudos, muitas reuniões, algumas com debates intensos, conjugando a enorme experiência em surf e ambiente das associações de surfistas com os meios, os especialistas e a capacidade concretizadora da CMM”, destacou.
Este plano de gestão para a Reserva Mundial de Surf da Ericeira, que foi a primeira a surgir na Europa, apresenta 61 páginas. Além de ter uma apresentação da Reserva Mundial de Surf, a localização e uma descrição das ondas, o plano apresenta ainda a visão estratégica para a Reserva Mundial de Surf da Ericeira.
“O presente plano pretende contribuir para sistematizar e reforçar esta dinâmica, definindo objetivos para uma gestão sustentável da Reserva Mundial de Surf da Ericeira. Para cada objetivo foram identificadas as ameaças à sua concretização e as consequentes estratégias para mitigação, as quais integram, por sua vez, medidas que se materializam em ações, as quais serão desenvolvidas e suportadas financeiramente pelos vários parceiros, de acordo com os respetivos orçamentos anuais ou com a sua cultura e experiência de surf”, afirma Hélder Sousa Silva, presidente da Câmara de Mafra e também presidente da Comissão Municipal de Gestão da RMSE, numa nota de introdução no referido plano.
Entre as várias “fraquezas e ameaças” registadas no documento destacam-se a “ausência de estatuto legal do conceito de Reserva”, “ausência do financiamento específico para a implementação e manutenção da Reserva”, “aumento da pressão urbanística e turística na área classificada como Reserva”, “ausência de um modelo de gestão local que considere a existência da Reserva” ou “crescimento desenfreado das escolas de surf sem qualquer regulamentação”, entre outros.
“Previsto para horizonte temporal de 2018 a 2020, este é um documento dinâmico, não só porque se pretende assegurar a sua monitorização e atualização regular em sede do CMGRMSE, mas também porque se ambiciona o envolvimento dos diversificados stakeholders institucionais, associativos e empresariais e, em última instância, dos próprios cidadãos”, finaliza o autarca.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
Visita a nossa Loja Online, encontras tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!
Segue o Beachcam.pt no Instagram
Foto: CM Mafra
-
-
FotografiaCM Mafra
-
FonteRedação
