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O IKEA quer retirar de todas as lojas os produtos de plástico de uso único e descartável e acredita que o irá conseguir fazer até janeiro de 2020, ou seja, em menos de dois anos. O grupo sueco referiu em comunicado que esta medida faz parte da “estratégia para o desenvolvimento de um modelo de negócio cada vez mais sustentável”.

Os produtos em causa são as palhinhas, os pratos, os copos, os sacos para congelar, os sacos do lixo, entre outros. Estes vão deixar de fazer parte da gama das lojas IKEA em todo o mundo. No que diz respeito aos restaurantes e aos cafés, estes produtos já estão a ser retirados em 363 lojas de 29 mercados, incluindo Portugal.

 “Esta decisão reflete o compromisso da IKEA na promoção da economia circular e dos objetivos presentes na estratégia de sustentabilidade ‘Pessoas Positivas, Planeta Positivo’. Queremos continuar a trabalhar com os nossos fornecedores e a desafiá-los, a longo prazo, a adotarem práticas mais sustentáveis para continuarmos a desenvolver a nossa gama com a garantia de que todos os materiais são reutilizáveis ou recicláveis”, diz o comunicado.

Desenvolver continuamente a gama IKEA com produtos cada vez mais sustentáveis, assegurando que todos os principais artigos de decoração para casa são renováveis, recicláveis ou reciclados e ainda reduzir o desperdício através dos princípios do modelo de economia circular, são outros dos objetivos da marca.

“Atualmente, 98 por cento das embalagens utilizadas nos produtos de mobiliário da IKEA são feitas a partir de materiais renováveis, recicláveis ou reciclados e 88 por cento são concebidos à base de fibras naturais provenientes do papel”, sublinha a responsável de Comunicação e Sustentabilidade da IKEA, Cláudia Domingues, no comunicado.

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