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- 'Este ano decidiram proibir aquele que é um marco da Praia do Barril'
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A algarvia Alícia Lopes, levantou ontem uma reflexão que começa a dar cada vez mais que falar nas praias do Sul de Portugal.
Será a exploração petrolífera, que vai contra a vontade da grande maioria dos algarvios e de todos os autarcas locais eleitos, um processo desejado e claro a nível jurídico? Alícia deixa a ponta do véu levantada.
"Na mesma costa onde se aprova a exploração petrolífera, proíbe-se um carrinho onde a única força motora é os braços do Sr. Joaquim Guerreiro.
Este ano decidiram proibir aquele que é um marco da Praia do Barril, junto ao aldeamento #Pedrasdelrey . Este ano, o Sr. Guerreiro se quiser trabalhar tem de fazê-lo sem o seu carrinho.
É dificil perceber porque é que um carro sem motor, que não faz qualquer ruído, e que muito facilita a vida de quem trabalha no areal, pode prejudicar a praia ou as pessoas que nela passam as suas férias.
Desde que me conheço como gente que me lembro desta figura que já se tornou tipica do meu verão e certamente de muitas famílias. Prefiro comer uma bola de berlim que é corretamente acondicionada num carrinho criado com preocupação do que de uma cesta que vai centenas de vezes ao chão.
Num parque natural onde para colocar um painel fotovoltaico para obter energia limpa é necessário o parecer da APA e um estudo de impacte ambiental, a mesma Agência Portuguesa do Ambiente permitiu este tipo de prospecção (igual à que aconteceu no desastre ambiental do Golfo do México), mas agora em pleno Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina, sem a devida avaliação de impacto ambiental.
Na última costa virgem de toda a Europa.
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Fotografia: Alicia Lopes
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