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- Estudo prevê criação de 1000 postos de trabalho. Uma consequência que é vista como suficiente para avançar com o projeto e acabar com a onda que marca o começo da Costa Vicentina.
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Há muito que se temia o pior e, agora, o destino da onda de São Torpes parece estar mesmo destinado à extinção. Segundo uma notícia avançada pelo “Jornal de Negócios” já houve “luz verde” para a construção do novo terminal de Sines, o que por outras palavras significa o fim do surf logo ali ao lado, na mágica praia de São Torpes.
Apesar de o estudo realizado sobre o impacte ambiental apontar para a extinção do surf em São Torpes, a conclusão final aponta para a viabilidade da construção do novo terminal Vasco da Gama, dando como pontos a favor o facto deste, supostamente, ir criar 1000 postos de trabalho na região.
Estudo e Impacte Ambiental (EIA), em consulta pública até 19 de junho, considera que o projeto é “viável do ponto de vista ambiental”, pois vai gerar “em contrabalanço, um conjunto muito importante de impactos positivos permanentes, diretos e indiretos, em especial no ordenamento do território e na sócio economia”, segundo escreve o “Negócios”.
Ignorado é, assim, o impacto sócio económico e turístico da região, que vai perder um dos ex-líbris surfísticos da costa litoral alentejana. Aliás, a praia de São Torpes marca o início da Costa Vicentina, um trecho de costa único e virgem na Europa, mas, simultaneamente, cada vez mais ameaçado.
No entanto, o documento propõe um conjunto de medidas para atenuar os efeitos negativos que o projeto terá nas fases de construção e exploração. No caso da degradação das condições para a prática de surf em São Torpes, por exemplo, sugere que se melhorem as condições para a prática deste desporto nas praias de Sines. Além disso, propõe também a existência de um mecanismo de compensação para as três escolas de surf que existem naquela praia.
Desde 2006 que a expansão do porto de Sines está em cima da mesa. O concurso para o projeto do novo terminal Vasco da Gama irá agora avançar assim que a Agência Portuguesa do Ambiente emita a declaração de impacte ambiental (DIA). Estima-se que o custo da primeira fase se situe em 400 milhões de euros.
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Fonte: Jornal de Negócios
Foto - Ângela Nobre
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FonteRedação
