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- Gravação de 1998 mostra um saco de plástico a mais de 10 km de profundidade, no Pacífico, no lugar mais profundo do oceano.
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O planeta terra tem vivido em constante alerta com as agressões de que tem sido alvo, nomeadamente no que à poluição diz respeito. Nós, os humanos, estamos a consumir níveis elevadíssimos de plásticos, que afetam cada vez mais os ecossistemas e o próprio planeta, sobretudo quando falamos dos oceanos. Mas, agora, registou-se uma descoberta ainda mais chocante, pois foi descoberto lixo num dos lugares menos prováveis.
Se já existiam poucos lugares do planeta “virgens” em termos de poluição, depois desta descoberta de um grupo de cientistas deveremos ficar sem lugares livres desta agressão. Foi a mais de 10 km de profundidade, na Fossa das Marianas, no Pacífico, que foram encontradas 3.500 peças de plástico, segundo um artigo publicado no site “Science Alert”.
Este foi um estudo realizado ao longo dos últimos 30 anos e que analisou a poluição nos dos lugares mais remotos e um dos ecossistemas mais frágeis do planeta. No mais recente estudo, uma equipa de cientistas da Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC) chegou a esta descoberta, depois de analisar mais de 5 mil gravações de mergulhos ao lugar mais fundo do oceano.
Esta lixeira encontrada nos confins do oceano incluía, entre outras coisas, um saco de plástico fragmentado. Uma prova concreta daquilo que o consumo excessivo de plástico está a causar no planeta. O mais alarmante é o facto da gravação onde surge a imagem do saco de plástico ser já de 1998…
Apesar de ser um lugar remoto, que alberga formas diferentes e alienígenas de vida marinha da qual pouco se conhece, o homem conseguiu lá chegar da pior forma: com poluição.
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FotografiaJAMSTEC
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FonteRedação
