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- Há imagens que se tornaram virais da lava a deixar um rasto de fogo azul por onde passa. Um fenómeno considerado “estranho” pelos cientistas.
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O vulcão Kilauea está na terceira semana consecutiva em erupção e continua a levar o caos à Big Island do Havai. Esta quinta-feira há relatos de que o terceiro fluxo de lava atingiu mesmo o oceano, depois de os rios locais também já terem sido atingidos pela lava.
O plano de evacuação de algumas zonas da ilha continua e até já está em prática a ajuda dos fuzileiros norte-americanos, que enviaram dois helicópteros para ajudar nos resgates. Já terão sido evacuadas mais de 2000 pessoas do Estado de Leilani e bairros vizinhos, desde que o vulcão entrou em erupção, no passado dia 3 de maio.
As autoridades do Havai afirmaram que podem vir a necessitar de retirar muitas pessoas caso a lava do vulcão Kilauea atravesse estradas importantes e isole populações na parte mais rural da ilha, onde está em erupção. Uma estrada cortada pode impedir as pessoas de se deslocarem para comprar alimentos ou para ir a um hospital, salientam.
Entretanto, há imagens que se tornaram virais da lava a deixar um rasto de fogo azul por onde passa. Um fenómeno considerado “estranho” pelos cientistas. Tal acontece porque o vulcão produz metano quando a lava enterra e queima plantas e árvores, o que produz as chamas azuis. O gás flui através do solo e de aberturas existentes no pavimento, podendo infiltrar-se a vários metros da lava, explicou Jim Kauahikaua, cientista da US Geological Survey, citado pela agência AP.
Junto à cratera do vulcão, registaram-se durante vários dias dezenas de sismos, alguns de magnitude superior a 5 na escala de Richter. O vulcão situa-se no sudeste da Grande Ilha do Havai, onde vivem cerca de 185 mil pessoas. Desde que entrou em erupção já foram registadas mais de 20 fissuras que estão a expelir lava. Até agora, 40 casas ou edifícios foram destruídos pela lava.
Fruto disto, o turismo, uma das maiores indústrias locais, também está a ser gravemente afetado, registando perdas de “pelo menos cinco milhões de dólares norte-americanos” (cerca de quatro milhões de euros), de acordo com as autoridades turísticas.
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FonteRedação
