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- Estudo australiano refere capacidade de regeneração da Grande Barreira de Coral, que, no entanto, demora cerca de mil anos a acontecer.
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Numa altura em que a Grande Barreira de Coral se encontra ameaçada pelas alterações climáticas e em cada vez maior desaparecimento, um novo estudo sugere que a maior estrutura viva do planeta já terá morrida e ressuscitado por 5 vezes ao longo dos últimos 30 mil anos.
A causa dessas mortes terão sido mudanças drásticas no nível médio da água do mar, tal como está a acontecer atualmente e aconteceu por duas vezes durante a última era glacial que há registo no planeta Terra, há 22 mil anos. Esta foi a conclusão a que chegou o estudo realizado pela Universidade de Sidney. Essas duas mortes ocorreram porque o nível médio da água do mar diminuiu drasticamente, de acordo com o estudo assinado pelo biólogo Jody Webster.
Segundo explicações à revista “New Scientist”, o facto de água ter congelado fez diminuir o nível dos oceanos e expôs a barreira à atmosfera, fazendo com que ela morresse. No entanto, a barreira ao largo da Austrália renasceu sempre das cinzas: Jody Webster desconfia que, nos primeiros milhares de anos depois dessas mortes, alguns organismos conseguiram mover-se para regiões mais profundas do oceano e voltar à vida.
As outras três mortes acontecerem entre 17 mil e 10 mil anos atrás e, dessas vezes, já não foi o frio a causa do desaparecimento da Grande Barreira de Coral. Quando o gelo começou a derreter e a Terra saiu da era glaciar, os corais ficaram tão submersos que não conseguiam receber a luz vinda do Sol.
Dessas três vezes, e para sobreviver, os organismos recuaram para zonas mais profundas onde pudessem estar submersos mas em regiões mais superficiais onde os raios solares conseguissem entrar. Ao fim de mil anos, a Grande Barreira do Coral conseguiu ressuscitar. Estas conclusões foram tiradas pelas cientistas depois de recolherem entre 30 e 40 metros de amostras diretamente de 16 locais distintos da Grande Barreira do Coral.
Atualmente 30 por cento da Grande Barreira de Coral já está morta e a tendência é para que o cenário piore a uma velocidade alucinante. Apesar de esta poder ser vista como uma boa notícia, dada a capacidade de regeneração da maior estrutura viva do planeta, não deveríamos ficar mais descansados sobre as mudanças climáticas que estamos todos a infligir no planeta.
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FonteRedação
