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- Aventura de Ben Lecomte vai contar com o apoio de várias entidades que procuram ficar a conhecer melhor a poluição no oceano.
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Em 1998 Ben Lecomte tornou-se na primeira pessoa a atravessar o Oceano Atlântico a nadar, sem o auxílio de qualquer prancha. Agora, o nadador francês, de 50 anos, prepara-se para uma façanha ainda maior: vai atravessar o Pacífico a nadar. Uma missão que pode trazer benefícios para o conhecimento da poluição que ameaça os oceanos.
Esta nova missão de Lecomte tem data marcada para junho e deverá durar até dezembro deste ano. Isso mesmo, 6 meses a nadar em alto mar para atravessar o Oceano Pacífico. Qualquer coisa como 10 mil km a nadar, quase do dobro daquilo que fez no Atlântico.
A aventura vai iniciar-se em Chiba, no Japão, dentro de poucos dias e é esperado que o nadador francês chegue a São Francisco, nos Estados Unidos, em dezembro próximo. “Tenho estado a trabalhar neste objetivo durante os últimos sete anos, por isso sinto-me como um tigre enjaulado, pronto para começar”, afirmou Lecomte.
Após vários avanços e recuos a aventura irá agora mesmo em frente. Inicialmente, o francês queria ter iniciado esta travessia em maio de 2013. Depois tudo foi adiado para dezembro de 2015 e ainda para abril de 2017. Mais de um ano depois, tudo parece finalmente a postos. Como apoio, o nadador francês terá uma embarcação de 20 metros, adaptada propositadamente para esta aventura. É nela que irá dormir e descansar nos próximos 6 meses.
Lecomte vai contar com o apoio de 27 instituições científicas nesta aventura, incluindo a NASA e a Woods Hole Oceanographic Institution. Estas parecerias têm o intuito e a esperança de dar a conhecer melhor a verdadeira poluição que existe no Pacífico. O efeito do fitoplâncton sobre a disponibilidade de nutrientes no oceano e o impacto da gravidade reduzida no corpo humano são algumas das questões que as instituições esperam ver respondidas.
“Tenho uma ligação profunda ao ambiente, mas, infelizmente, com a minha experiência de quase 40 anos a nadar, tenho testemunhado muitas mudanças. Há plástico por todo o lado. As praias limpas que pisei na minha infância agora também têm plástico. Sento-me e não faço nada acerca disso? Ou uso a minha paixão para alertar para este problema?”, frisou Lecomte.
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FotografiaThe Longest Swim
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FonteRedação
