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  • Derrame em Sines: Universidade falseou dados?
    09 abril 2018
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  • A empresa responsável pelo derrame (MSC) foi acusada de crime ambiental e o laboratório está agora na mira da Justiça.
  • O Laboratório de Ciências do Mar (CIEMAR) da Universidade de Évora está sob suspeita de ter falseado dados relativamente ao derrame de fuelóleo que aconteceu em outubro de 2016 em Sines. O Ministério Público (MP) de Setúbal está a investigar o CIEMAR por causa de um estudo à qualidade da água, que não apontou qualquer poluição após o desastre. No entanto, outro estudo apurou a existência inequívoca de poluição.

    A notícia foi avançada na passada sexta-feira pelo Jornal de Notícias. O estudo foi financiado pela Administração do Porto de Sines e os resultados ilibavam a empresa, mas viriam posteriormente a ser refutados por outro estudo. A empresa responsável pelo derrame (MSC) foi acusada de crime ambiental e o laboratório está agora na mira da Justiça.

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    O acidente provocou o derrame de cerca de 30 toneladas de fuelóleo no terminal 21 do Terminal de Sines. O segundo estudo terá revelado níveis de naftaleno na água 2 mil vezes superiores ao estabelecido pela norma de qualidade ambiental. Algo completamente oposto ao anunciado pelo primeiro estudo.

    Ausenda Balbino, vice-reitora da Universidade de Évora, falou à comunicação social em reação às notícias da suspeita de falseamento de dados, garantindo que o laboratório “fez o que entendeu que tinha de ser feito”. “Não podemos comparar coisas que não são comparáveis. Tinha de ser pedida o mesmo tipo de análise, no mesmo sítio”, defendeu.

    “As análises feitas foram feitas com a metodologia habitual e cumprindo com todas as regras. Não houve falseamento de nada. Foram colhidas amostras de água à superfície em diversos pontos. Houve rigor”, argumentou a responsável da Universidade, embora o novo estudo tenha mostrado o impacto ambiental causado pelo desastre de outubro de 2016.

     

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Tags
  • Universidade de Évora
  • Porto de Sines
  • Administração dos Portos de Sines e do Algarve
  • Petróleo
  • Desastre ambiental
  • Fonte
    Redação
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