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  • Portugal é ouro em mau exemplo ambiental
    16 abril 2018
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  • Portugal bateu a Polónia e Espanha nos prémios atribuídos pela CAN Europe, por culpa da licença ao consórcio Galp/Eni para exploração de petróleo em grande profundidade ao largo de Aljezur.
  • Nos últimos anos temo-nos habituado a ler várias notícias de prémios que destacam Portugal pelos melhores motivos, quer seja pelas praias ou pelo turismo, entre várias outras áreas. No entanto, desta vez, Portugal ganhou uma “medalha” de que pouco se pode orgulhar. O furo de Aljezur, que visa a exploração de petróleo no litoral sudoeste do país, acabou por fazer com que Portugal ficasse no topo do pódio de um prémio para mau exemplo ambiental, conquistando mesmo o ouro.

    Esta foi uma iniciativa da CAN Europe (Rede Europeia para a Ação Climática) e colocou Portugal entre os países com piores apoios à exploração de combustíveis fósseis. Tudo por culpa da licença ao consórcio Galp/Eni para exploração de petróleo em grande profundidade ao largo de Aljezur. O projeto na Costa Vicentina está sob consulta pública até esta segunda-feira e é contestado por autarcas da Região de Turismo do Algarve e dezenas de associações ambientalistas locais e nacionais

    Francisco Ferreira, presidente da Associação ZERO, que integra a Rede Europeia para a Ação Climática, criticou a posição do governo, falando em “esquizofrenia” na área das alterações climáticas. Para Francisco Ferreira, ao permitir a licença da exploração de petróleo, o Governo entra em contradição com o discurso da Neutralidade Carbónica.

    “Por um lado, somos campeões das renováveis, o mundo conhece-nos pelos recordes que estamos a conseguir alcançar, muito ambiciosos na eficiência energética, com o roteiro a caminho da neutralidade carbónica em 2050; por outro lado, não temos a capacidade de assumir que iniciar agora a prospeção e eventual exploração de petróleo não é o caminho”, frisa o associativista, citado pelo site da rádio TSF.

    Com o ouro a vir para Portugal e para a aprovação da exploração petrolífera na Costa Vicentina, o nosso país ficou assim à frente de Polónia, devido ao incentivo a centrais de carvão obsoletas, e Espanha, por subsidiar a utilização de carvão nas ilhas Baleares.

    Na página da CAN Europe na Internet, o diretor da organização, Wendel Trio, escreve: "Dois anos depois da adoção do Acordo de Paris, é inaceitável esbanjar milhares de milhões de dinheiro público nos combustíveis fósseis. Causam danos à saúde das pessoas, ao clima e economicamente não faz qualquer sentido. Os prémios enviam um sinal claro aos governos europeus: esta é a hora de acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis. Os recursos libertados serão úteis para melhorar uma transição energética limpa e justa na Europa”, defende o responsável.

     

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