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- O Comando-local da Polícia Marítima manteve-se de prevenção e pronto 'a atuar na primeira linha'
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Após investigação, autoridades confirmaram que a mancha está relacionada com o esvaziamento de 230 toneladas de água, não poluída, proveniente de piscinas de bordo de um navio.
Na terça-feira passada, o Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Cascais coordenou uma investigação no seguimento de um alerta de poluição ao largo da Ericeira, dá conta a Autoridade Marítima Nacional (AMN) no seu site.
O alerta foi recebido às 18h33, transmitido pelo sistema 'Cleanseanet', um sistema de deteção de focos de poluição no mar, pertencente à “European Maritime Safety Agency (EMSA)”, que é operado em permanência no COMAR.
Neste sistema foi verificada, por rastreio de imagem satélite, a localização de uma eventual mancha de poluição, situada a cerca de 14 milhas náuticas a Oeste da Ericeira, que apresentava uma extensão de cerca de 10 quilómetros de comprimento. Foi verificada, por rastreio de imagem satélite, a localização de uma eventual mancha de poluição, situada a cerca de 14 milhas náuticas a Oeste da Ericeira, que apresentava uma extensão de cerca de 10 quilómetros de comprimento.
“Neste seguimento foi solicitada a colaboração do Instituto Hidrográfico, na elaboração de uma estima de deriva da mancha de poluição, tentando antever os possíveis locais/cenários de impacto em terra, caso a pior situação se viesse a verificar”, lê-se. Refere depois a AMN que a mancha acabou por ser correlacionada com o navio de passageiros COLUMBUS, que “foi de imediato interpelado pela Autoridade Marítima".
O comandante desse navio informou que possivelmente o alerta teria sido causado pelo esvaziamento de 230 toneladas de água proveniente das piscinas de bordo, não poluída, mas contendo as mesmas cerca de 2 ppm (partes por milhão) de cloro, o que poderia ter resultado na deteção feita pelo sistema antipoluição.
E, de facto, assim foi. Após nova passagem do satélite EMSA, ontem, dia 3 de janeiro, confirmou-se a informação recebida, tendo o alerta sido desativado, não havendo necessidade de intervenção subsequente ou perigo para as comunidades costeiras, detalha a AMN.
Ainda assim, o Comando-local da Polícia Marítima manteve-se de prevenção e pronto "a atuar na primeira linha, nas eventuais operações de combate à poluição do mar que fossem necessárias”.
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Fonte e Fotos: AMN
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