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  • Perigo de derrame contido em frente à Ria Formosa
    16 janeiro 2018
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  • Má acomodação de sedimentos nos depósitos da draga pode ter contribuído para provocar a viragem da embarcação
  • No seguimento da notícia avançada esta manhã, de uma draga que se virou em Olhão, as autoridades marítimas concluíram a colocação de barreiras antipoluição para conter eventuais derrames de combustível junto à draga que virou em Olhão e vão manter a vigilância do local durante a noite, disse o capitão do porto.

    Em declarações ao Beachcam.pt, o Comandante Pedro Coelho Dias, Porta-voz do Gabinete do Almirante do Estado Maior das Forças Armadas disse: "Às 17:45 demos por terminadas as operações de combate à poluição da draga que se virou. De acordo com as buscas subaquáticas, apenas existe uma pequena fuga de gasóleo a ré que se pode considerar residual, no entanto a barreira está montada."

    Acrescentou ainda:

    "Amanhã vai tentar-se retirar o combustível e antecipam-se que possam decorrer duas semanas até à draga ser retirada."

    Já Nunes Ferreira disse à agência Lusa que, durante a tarde, “já foi posta a barreira” em redor da embarcação e verificou-se que “não há fuga de combustível [gasóleo] ou óleo” a sair da draga, que também ficou sem inertes nos depósitos porque “a areia saiu”.

    "Vamos durante a noite manter a vigilância do local e continuaremos com esse trabalho enquanto aguardamos que o dono da embarcação apresente o plano para a sua remoção”, afirmou o capitão do Porto de Olhão, Nunes Ferreira, em declarações à agência Lusa.

    A mesma fonte disse ter recebido indicações de que o proprietário já contactou com uma empresa especializada que está a fazer a avaliação da situação e a estudar a melhor forma de remover a draga da zona, localizada a uma milha da ilha da Armona, no concelho de Olhão.

    Questionado sobre o horizonte temporal para proceder a essa tarefa, o capitão do porto disse que o prazo é de “entre 48 a 96 horas”.

    Aproveitamos para agradecer desde já, a pronta ajuda de todas as pessoas da AMN com quem falámos, nomeadamente a do Comandante Coelho Dias, que já "fora de horas" se demonstrou inteiramente disponível para ajudar a divulgar estas informações. 

    Má acomodação de sedimentos

    Uma má acomodação de sedimentos nos depósitos da draga pode ter contribuído para provocar a viragem da embarcação, segundo disse à Lusa, o presidente da Câmara, António Miguel Pina.

    O autarca frisou, no entanto, que é cedo para tirar conclusões definitivas, porque ainda estão a ser investigadas as causas da viragem da draga de 80 metros, ocorrida junto à Armona, uma das ilhas-barreira da Ria Formosa.

    A embarcação em causa participava nos trabalhos de dragagem no Lavajo e “o local de retirada [de areias] era a barra e o de deposição era a praia do Barril”, em Tavira, precisou o autarca.

    A draga virou-se de manhã, pelas 08:10, a cerca de uma milha a sudoeste da saída da barra do Lavajo, na ilha da Armona, provocando a queda ao mar de quatro trabalhadores que foram resgatados com sintomas de hipotermia.

    Segundo o Capitão do Porto de Olhão, os quatro tripulantes foram transportados para o hospital de Faro, “um dos quais, também, com uma possível lesão da coluna cervical”. Segundo a Autoridade Marítima Nacional, os tripulantes da draga, com cerca de 80 metros de comprimento, foram recolhidos poucos minutos após a queda pelo táxi marítimo que os transportou à embarcação para a mudança de turno e os encaminhou para a Estação Salva-vidas de Olhão.

    Fotos cedidas pelo Comandante Coelho Dias

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    Fonte: tvi

     

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