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  • Poluição no Tejo mata milhões de peixes
    03 novembro 2017
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  • Precisamos urgentemente da tomada de medidas para a contenção das descargas poluentes no rio Tejo
  • O Movimento pelo Tejo exigiu ao Governo, esta quinta-feira, dia 2 de novembro, medidas que permitam impedir a continuação da poluição do rio Tejo, tendo denunciado a “mortandade de milhares de peixes” na zona de Vila Velha de Ródão, Castelo Branco.

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    Na “carta aberta” dirigida ao ministro do Ambiente, a que a agência Lusa teve acesso, o proTEJO, o movimento ambientalista com sede em Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, refere uma “catástrofe ambiental que se anunciava e que está agora a ocorrer com uma vastíssima mortandade de peixes e a destruição da fauna e flora do Tejo”, em especial na zona de Vila Velha de Ródão e a barragem do Fratel, apontando como causas a poluição causada por empresas e a eutrofização das águas do rio.

    “O proTEJO já em 16 de setembro de 2017 tinha alertado que o rio Tejo estava a ser vítima de eutrofização no alto Tejo, trazendo consigo um tapete verde de algas desde Espanha (…) causado pela poluição e pela redução do caudal, que consome o oxigénio da água e reduz os seus níveis colocando os ecossistemas aquáticos em perigo de sobrevivência e, consequentemente, matando os peixes”, refere o documento.

    “À poluição que chega de Espanha acrescem as contínuas descargas poluentes das celuloses de Vila Velha de Ródão que se acumulam até à barragem do Fratel”, pode ler-se na mesma nota, assinada por Paulo Constantino e José Moura, porta-vozes do proTEJO. Os ambientalistas referem ser “inacreditável, inconcebível, inaceitável e intolerável” as “imagens de milhares de peixes que jazem mortos, desde 13 de outubro, nas águas do Tejo sujo e poluído entre Vila Velha de Ródão e a barragem do Fratel”, tendo afirmado assistirem a “outros tantos milhares de peixes a nadarem continuamente à superfície da água com as bocas fora de água para poderem respirar o oxigénio que a água poluída não tem e que o buscam à superfície”.

    Nesse sentido, o movimento ambientalista reclama do Governo, através do ministério do Ambiente, o “incremento da intervenção da IGAMAOT [Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território] e da APA [Agência Portuguesa do Ambiente] de forma eficaz e determinada tendo em vista a deteção das origens e dos focos de poluição que estão a agravar-se neste momento, bem como a tomada das ações coercivas que impeçam a continuidade da ação poluidora”.

    Por outro lado, pedem a “tomada de medidas para a contenção das descargas poluentes no rio Tejo, nomeadamente para garantir que as emissões de efluentes da Celtejo para o rio Tejo estejam dentro de parâmetros que garantam o objetivo de alcançar o bom estado ecológico das suas massas de águas ao longo de todo o seu curso em território português, seja pela maior fiscalização, seja pela revisão ou suspensão das licenças de emissão de efluentes”.

    Por fim, o movimento ambientalista requer a “determinação das causas da morte de milhares de peixes ocorrida desde 13 de outubro de 2017, entre Vila Velha de Ródão e a barragem do Fratel, identificando e responsabilizando os agentes poluidores”.

     

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    Fonte: MedioTejo

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