Homepage

  • Rio Tejo em risco de secar completamente
    16 agosto 2017
    arrow
    arrow
powered by
  • Meo
  • Mercedes
  • Buondi
Segue-nos nas redes
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • A quantidade de água disponível foi mal calculada e as secas cíclicas em Espanha não foram tidas em conta.
  • O rio Tejo está em risco de secar completamente.

    Pelo menos é o que diz Miguel Ángel Sánchez, porta-voz da organização Plataforma em Defesa do Tejo. O rio está em perigo por causa de uma “combinação das alterações climáticas, da transferência de água e dos resíduos poluentes provenientes de Madrid”, denuncia Miguel Ángel Sánchez, citado pelo jornal “The Guardian”.

    A quantidade de água disponível foi mal calculada e as secas cíclicas em Espanha não foram tidas em conta.

    Hoje, apenas 47% dos recursos hídricos estão disponíveis e os níveis das barragens encontram--se nos 11%, um valor muito baixo para se proceder a transferências.

    A abertura das comportas só é permitida quando as barragens atingem uma quantidade suficiente de água. Se, antes, essa abertura era apenas uma opção para o governo espanhol, hoje é uma obrigação por ter recentemente aprovado uma lei que obriga à abertura das barragens assim que haja um excedente de água. A lei foi aprovada na sequência de uma diretiva europeia, após uma delegação da União Europeia ter visitado os rios Tejo e Ebro e emitido um relatório europeu crítico da gestão espanhola dos rios.

    Porém, os problemas do rio Tejo não se resumem à falta de recursos hídricos, mas também ao despejo de águas residuais da cidade de Madrid e ao arrefecimento de reatores nucleares, como é o caso da central nuclear de Almaraz.

    Ong portuguesa acusa autoridades espanholas

    As autoridades portuguesas têm-se queixado às espanholas por causa da retenção de recursos hídricos e pela poluição do rio, queixas que as últimas rejeitam. Opinião parcialmente coincidente com a das autoridades portuguesas tem Paulo Constantino, porta-voz do movimento ProTEJO, que afirma que as autoridades espanholas só “enviam água quando é necessário produzir energia hidroelétrica. A água é retida e, mesmo que haja, ela não é enviada”.

    A seca e a não abertura das barragens espanholas têm feito com que o Tejo entre em Portugal com caudais menores. “Se houver um ano de seca, é óbvio que nesses anos é mais difícil fornecer maiores caudais, mas aquilo que se vê é que, sejam ou não anos de seca, os caudais permanecem baixos”, explica Constantino. O ativista defende que “em vez de caudais mínimos que são técnicos, administrativos e estabelecidos de forma política” se opte por “estabelecer um regime de caudais ecológicos de forma científica” e que tal seja incluído na Convenção de Albufeira, um acordo internacional entre os governos português e espanhol, mas “também no próprio Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo”.

    Nuria Hernández-Mora, da Fundação para uma Nova Cultura da Água, afirma, citada pelo “Guardian”, que “a transferência serviu para criar um conflito político e social e tornou o Tejo um dos rios no pior estado ecológico da península” porque os recursos disponíveis “foram sobrevalorizados”.

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, pode usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

    Visita a nossa Loja Online, encontras tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!

    Segue o Beachcam.pt no Instagram Foto: Wiki Fonte: SOL

Tags
  • Rio Tejo
  • Mar
  • Lisboa
  • Seca
  • Portugal
  • Espanha
  • Barragens
  • Almaraz
similar News
similar
setembro 22
Eddie Aikau versão 2023/2024 já tem período de espera definido
setembro 22
Joana Schenker nas meias-finais do Walker Bay Pro
setembro 22
Domingo há ação de limpeza da Praia de Algés
setembro 22
Outono chega com sol e subida da temperatura
setembro 20
Joana Schenker já está nos quartos-de-final do Walker Bay Pro
setembro 18
Portugal recebe 7º edição da Global Wave Conference
setembro 21
Viana do Castelo acolhe conferência anual da World Surf Cities Network