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- Esta janela de oportunidade vai decorrer entre Abril e Julho
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Consórcio liderado pela petrolífera italiana Eni, que está acusada de corrupção directa no Cazaquistão, no Iraque, na Nigéria, no Uganda, na Líbia, no Gana, no Líbano, assim como é alvo de repetidas denúncias de descargas ilegais, até na própria Itália, tem "tudo preparado para avançar" com o furo exploratório no mar, a 46 quilómetros ao largo de Aljezur e a 80 quilómetros de Sines, diz presidente executivo da Galp.
O consórcio que integra a Galp Energia prevê avançar com o primeiro poço exploratório de petróleo na costa alentejana no próximo ano, de preferência entre abril e junho, disse o presidente executivo, Carlos Gomes da Silva.
Esta janela de oportunidade decorre entre Abril e Julho, pois só durante estes quatro meses é que estão reunidas todas as condições meteorológicas e marítimas para proceder à perfuração.
Com esta operação a Galp pretende avaliar se existe petróleo, e em quantidade suficiente, para avançar para a exploração comercial no mar do Alentejo. Caso este poço de avaliação constate que existe petróleo na bacia do Alentejo, o início da exploração só teria início 3 a 6 anos mais tarde, a partir de 2018.
"A janela fechou. Neste momento, temos projetado para 2018 o poço de avaliação, que para além de avaliar o potencial marítimo em termos energético, avalia também a biodiversidade e o potencial marinho".
Boas notícias para Peniche
A Galp Energia desistiu de avançar com a pesquisa de petróleo em três das quatro concessões que detinha na bacia de Peniche, o que levou a petrolífera a registar uma imparidade de 22 milhões de euros nas contas do semestre.
Em conferência de imprensa, o presidente executivo da Galp Energia afirmou que a petrolífera decidiu manter somente uma das áreas de pesquisa ao largo de Peniche, sem referir quais das quatro foram abandonadas (Camarão, Ameijoa, Mexilhão e Ostra).
"Decidimos devolver a concessão em três áreas da bacia de Peniche. Tomámos a decisão de abandonar estas áreas antes de furar", disse Carlos Gomes da Silva, referindo que a decisão foi tomada com base na análise aos dados geológicos recolhidos.
Até lá, a todos os interessados a que este tipo de exploração não venha a ter lugar em portugal, podem seguir as novidades através da página da PALP.
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Fotografia: GoodWP
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