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  • Sines é porta de entrada do gás de fracking
    27 julho 2017
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  • O consenso científico é hoje inequívoco e condena o fracking como uma técnica demasiado perigosa e poluente.
  • Fraturação hidráulica (fracking) é uma técnica altamente controversa devido aos seus múltiplos impactos sísmicos e ambientais. 

    A atividade do terminal de gás natural liquefeito em Sines duplicou no primeiro semestre deste ano. O terminal, operado pela REN, recebeu mais 138% de gás do que em 2016, com quase um navio de gás natural por semana a utilizar o terminal. 

    O maior contribuinte para este aumento são os Estados Unidos da América, que escoam neste momento um enorme fluxo de produção gás de xisto. Este tipo de gás é recolhido através de fracking, uma técnica altamente controversa devido aos seus múltiplos impactos sísmicos e ambientais. 

    O fracking (ou fratura hidráulica) consiste na extração do gás de xisto que, se encontra preso nas rochas subterrâneas através da sua fraturação. Neste processo são utilizados milhões de litros de água e produtos químicos altamente tóxicos e cancerígenos que, se misturam com a água das camadas subterrâneas e contaminam a atmosfera. A perigosidade destes químicos foi reconhecida num Relatório de 2011 da Comissão de Energia e Comércio do Partido Democrata na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos

    Nas regiões dos EUA onde esta técnica é utilizada, têm ocorrido um número anómalo de fenómenos sísmicos.

    Pelo menos 109 terramotos foram registados no estado de Ohio, ao longo de 14 meses. Os sismos teriam começado após 13 dias do início das fraturas hidráulicas na região.

    Em 2011, a Cuadrilla suspendeu operações de fracking no Reino Unido, em Lancahisre, depois de dois terramotos com magnitudes de 1,5 e 2,2 atingirem a área sem registo de atividade sísmica. 

    O consenso científico é hoje inequívoco e condena o fracking como uma técnica demasiado perigosa e poluente. 

    As concessões para prospeção de petróleo em Portugal incluem a possibilidade de “métodos não-convencionais”, ou seja, fracking. Das 15 concessões petrolíferas que existiam em vigor no território nacional no final 2015, ainda se mantêm 9 - no mar do litoral alentejano, no litoral de Peniche e zona Oeste, e em terra na Batalha em Pombal.

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    Fonte: E.net Foto: Navio de Gás no Alentejo por Manuel Falé

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