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  • Em época de risco, como prevenir os incêndios?
    25 julho 2017
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  • o Beachcam.pt relembra o que se deve e o que é proibido fazer em espaços florestais e agrícolas em período de risco!
  • Depois do nosso pedido de ajuda a todos os leitores e utilizadores do Beachcam.pt, em torno da tragédia de Pedrogão Grande, eis que fica o apelo tão ou mais importante do que a emenda: a prevenção.

    Com o arranque do período crítico dos incêndios, que se estende até dia 30 de setembro, o Beachcam.pt relembra o que se deve e o que é proibido fazer em espaços florestais e agrícolas nesse período.

    Para sua segurança, se for surpreendido por um incêndio:

    Não entre em pânico.
    Procure sair da zona na direcção contrária à do vento.
    Não corra monte acima, o fumo e as chamas tendem a subir.
    Evite colocar-se em lugares com grande acumulação de combustíveis ou em pontos situados no sentido da direcção do incêndio.
    Procure uma zona com água ou pouca vegetação ou já queimada.
    Se ficar cercado pelo fogo, tente proteger-se da radiação, deitando-se no chão atrás de uma rocha grande, de um tronco ou numa depressão, cobrindo-se com terra.
    Proteja a cara com um pano molhado, pois facilita a respiração.

    Se se encontrar numa casa na floresta e o fogo o impedir de fugir, deve fazer o seguinte:

    Deixar as mangueiras abertas, dirigindo a água para o telhado e vegetação em redor;
    Fechar portas, janelas, persianas e desligar o gás e a electricidade;
    Permanecer no sítio mais seguro da casa;
    Se a situação se complicar e tiver que sair, cobrir a maior parte do corpo, se possível com roupas molhadas, para se proteger do calor.
    Se estiver numa viatura e ficar cercado pelo fogo:
    Não conduzir cegamente através do fumo, acender as luzes e os intermitentes;
    Procurar previamente um caminho de saída;
    Fechar as janelas e procurar uma zona sem vegetação ou já queimada;
    Se o veículo se incendiar, sair imediatamente procurando cobrir a maior parte do corpo.

    SE MORAR JUNTO À FLORESTA OU NO CAMPO

    Nunca deixe ao alcance das crianças fósforos ou isqueiros.
    Durante o período crítico e, fora dele, sempre que se verifique o índice de risco de incêndio muito elevado ou máximo, é proibido fazer queimadas ou fogueiras.
    Fora deste período, nunca faça fogueiras em dias de muito vento. Procure efectuá-las em dias húmidos e com pouco vento, a uma distância mínima de 100 metros dos limites da floresta.
    Nunca abandone as queimas e fogueiras acesas.
    Limpe o mato à volta da casa ou outras edificações, num raio de 50 metros, e retire as folhas, caruma e ramos dos telhados.
    Corte as árvores que ofereçam risco para a habitação.
    Guarde o gasóleo, as lenhas e outros produtos inflamáveis em locais seguros e isolados.
    Tenha em local de fácil acesso algumas ferramentas, como enxadas, pás e mangueiras, para ajudar no primeiro combate ao fogo.
    Separe as culturas com barreiras corta-fogo, como por exemplo, um caminho. Assim, pode evitar que as chamas passem de uma parcela para outra.

    Os tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, empregues em trabalhos nos espaços rurais, durante o período crítico de incêndios, é obrigatório:

    Possuírem dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés;
    Estarem equipados com um ou dois extintores de 6Kg, de acordo com a sua massa máxima.
    Procure ordenar a sua floresta, e mantenha os caminhos o corta-fogos livres de obstáculos e desperdícios.

    QUANDO PASSEAR NA FLORESTA

    Nunca deite fósforos ou cigarros para o chão. Lembre-se que é proibido fumar nas áreas florestais.
    Quando circular de carro, apague bem os cigarros no cinzeiro do carro, e não deite as cinzas pela janela.
    Nunca faça lume na floresta, nem mesmo para preparar comida. Leve o teu lanche já preparado, assim evitará fazer fogueiras.
    Se for mesmo imprescindível, lembre-se que só é permitido realizar fogueiras nos locais previstos e identificados para isso.

    Deve então:

    Remover as folhas secas;
    Fazer um círculo com pedras ao redor da fogueira, se não utilizar uma infra-estrutura já preparada;
    Molhar bem o local que rodeia a fogueira;
    Manter um recipiente com água por perto;
    Vigiar atentamente a fogueira;
    No final, deve apagá-la com terra ou água e nunca abandonar o local sem ter a certeza que as cinzas então completamente apagadas.

    No campo ou na floresta, nunca deixe nem atire para o chão, plásticos, papéis ou vidros.
    Ao sol, o efeito lupa do vidro pode provocar um incêndio.
    Todo o lixo deve ser colocado nos contentores próprios. Se estiver longe deles, guarde-o e deite-o fora mais tarde, quando encontrar um.

    LEMBRE-SE QUE O SEU CONTRIBUTO É FUNDAMENTAL

    Qualquer pessoa que detecte um incêndio florestal é obrigada a alertar as entidades competentes e a tentar a sua extinção.

    Se possível, ligue para o 112 ou 117

    A rapidez do aviso pode salvar a floresta de um grande incêndio.

    COLABORE, sempre que avistar acumulações de lixos ou alguém a fazer lume ou outros actos potencialmente perigosos de provocarem incêndios, ligue para a GNR.

    Mais de 90% da área ardida em Pedrogão era de Eucalipto - Assina aqui contra a liberalização da espécie

    Prevenção custaria 165 milhões por ano, fogos custam mil milhões

    A prevenção de incêndios florestais custaria por ano 165 milhões de euros, quando os prejuízos resultantes dos fogos causam um prejuízo de mil milhões, seis vezes mais, segundo as contas das associações Quercus e Acréscimo.

    "É necessário, assim, mais investimento na prevenção e ordenamento florestal, de modo a inverter esta situação", diz-se num comunicado da Associação Nacional de Conservação da Natureza, Quercus, e da Associação de Promoção ao Investimento Florestal, Acréscimo.

    Os cálculos das duas associações tiveram em conta custos associados à abertura da rede primária de gestão de combustíveis (faixas sem arborização, com a floresta planeada para diminuir a superfície percorrida pelos incêndios, proteger casas e estradas e isolar potenciais focos de incêndio), a abertura e beneficiação de caminhos florestais e a recuperação e restauro de casas florestais.

    Para os 165 milhões foram ainda considerados, dizem as associações, os encargos com o apoio, por cinco anos, a equipas de Sapadores Florestais, em recursos humanos e materiais, "prevendo a criação de duas equipas por concelho, bem como com a contratação de vigilantes por um período de quatro meses ao ano (junho a setembro)".

    E engloba-se ainda encargos com a arborização de 1% da área continental com espécies autóctones de baixa combustibilidade, a realização do cadastro florestal simplificado em um milhão de hectares e a recuperação de 10 mil hectares por ano de áreas ardidas.

    Quercus e Acréscimo lembram um estudo de 2012 feito por 21 personalidades que estima em mil milhões de euros os prejuízos económicos causados pelos incêndios anualmente, mas salientam que o mesmo não contabiliza "os incalculáveis custos com a perda de vidas humanas" e os encargos ambientais e sociais.

    Os incêndios levam, frisam, à delapidação de recursos naturais, com destaque para o solo, à depreciação do território, com impacte na paisagem e no turismo rural, e a prejuízos para a saúde pública, pelo aumento da poluição para a atmosfera e para o meio aquático.

    Considerando urgente atuar sobre "este problema nacional", Quercus e Acréscimo apelam no comunicado a "mais investimento na prevenção e ordenamento florestal" e a "sanções para os municípios que não cumpram a legislação de defesa da floresta contra incêndios".

    "É inadmissível que ano após ano exista cada vez mais investimento em combate aos incêndios do que na prevenção dos mesmos", dizem a Quercus e a Acréscimo.

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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    Fotografia: ElPaís

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